Ser que ela ser que ela
Ser que ela foi gerada por nove meses e nasceu de um parto natural de três quilos e duzentos gramas com cinquenta e um centímetros. E a menina fez os testes de pezinho e olhinho e correu tudo bem. E a menina mamou no seio materno por três anos e seis meses e tinha a linda tez morena. E tinha os olhos castanhos claros, as bochechas lindas, os lábios retos e crivos, os cabelos mais ondulados, os dentes mais fortes, e a saúde mais forte. E usou chupeta mais linda por dois anos e depois largou. E depois usou as fraldas por quase dois anos e meio e depois passou a usar o peniquinho e depois a privada. E tinha e começou a usar vestido um a cada semana, pois crescia com velocidade. E as cores prediletas da menina eram azuis e vermelhas. E se chamava a menina de Jeniffer e o pai de Augusto e a mãe de Aurora. E o pai Augusto era trabalhador em uma fábrica de produção de carros nacionais e importados e a mãe era vendedora porta e porta de cosméticos. E os dias que se passavam a menina passavam ouvindo rádio e televisão quando a mãe deixava. E com dois anos a menina se interessava por música e do tipo clássica e se sentia nas nuvens quando ouvia um concerto. E começou a vasculhar em seu radinho de pilhas e achou duas estações que tocavam músicas clássicas. E o pai achava divertido ver a menina cantarolando as músicas que ouvia da rádio aos dois pais bons. E com cinco anos um parente antigo um primo de segundo grau de Augusto veio visitar a família conhecer o primo e viu a menina ouvindo uma sonata linda e maravilhosa e então ele perguntou a menina se ela gostava de algum instrumento musical e ela disse: eu gostaria de ter e tocar um violino, pois acho muito legal e bonito. E então esse primo conversou com os pais da menina e prometeu lhe fazer uma grande surpresa quando retornasse, pois tinha um trabalho urgente que responder, pois ele era musicista e violinista e foi mamão com açúcar o pedido da linda menina. E com mais três semanas o primo veio visitar a menina e trouxe de presente duas coisas: um violino e uma bolsa de estudos numa escola para compositores e musicistas aprendizes da cidade. Sendo que o tio e primo conseguiram com muito esforço uma bolsa para a menina que ouvia música clássica desde os um ano e dois meses e agora estava com quase seis anos completos. E na mesma semana no sábado começou seu curso e no começo achou estranhas as partituras e as notas e mais tirava tudo de ouvido com grande saber e harmonia. E com oito anos se tornou a melhor aluna do curso e precisou de apenas dois anos a isso. E tocava violino como ninguém. E começou a compor suas próprias músicas e foi feliz nisso. E com dez anos tentou concorrer com uma vaga na orquestra municipal da cidade e passou em primeira colocada. E com o dinheiro pode ajudar a família e deu um terço de tudo o que ganhava a família a Aurora e o Augusto. E o primo que ajudou ela agora era o maestro o que regia agora a orquestra da cidade e o tempo inteiro agora vigiaria a menina para saber e se ela era boa de ouvido e violino ou se era conversa fiada. E com sentimento social a menina com quinze anos terminou o ensino médio e fez vestibular a faculdade de música e fez até os dezenove anos o bendito curso. E se formou e pediu aos pais que guardassem o lindo diploma que a filha tirou. E continuou na orquestra até o dia de se aposentar com oitenta e dois anos. E tocava como ninguém seus talentos extraordinários e sentia que Deus a amava sempre. E Jeniffer se casou com Amoroso um jovem rapaz um pouco mais velho do que ela de trinta e dois anos e ela de vinte e nove. E tiveram ela dois filhos e o Jovem e a Anedota. E Jovem se cresceu e se tornou um excelente psicólogo e psiquiatra e fez até pós-doutorado nas duas áreas e Anedota se tornou administradora e economista e fez até pós-doutorado nas duas áreas também. E Jovem casou-se com Felícia e tiveram dois filhos o Rubem e o Galápago e estes dois foram psicólogos e veterinários excelentes. E Anedota se casou com Extraordinário e teve um único filho o Faminto e este se tornou padre ao crescer. Jeniffer e Amoroso compraram uma fazenda para morarem depois de aposentados e passaram a escrever livros e diversas outras atividades correlatas. E Jeniffer publicou seu primeiro livro depois de aposentada com oitenta e dois anos e o marido seguiu o caminho dela. E o pai Amoroso e a mãe Aurora viveram bastante e tiveram uma velhice honrosa e deixou essa vida com honras e glórias a Deus Nosso Senhor. Cada dia que inventava novos escritos Jeniffer se sentia apaixonada por Deus. Amoroso chegou com sessenta anos a montar uma pequena alegria em sua vida: montou um negócio de vendas de pastéis e se sentia feliz por isto e chegou a faturar três vezes mais que quando trabalhava na fábrica e não precisou do dinheiro da filha mais a sobreviver. E Aurora começou a fazer o que gostava costurar e inventar crochês. E os dois pais de Jeniffer eram felizes que diziam ter a filha mais linda e bela e perfeita do mundo. E Jeniffer chegou a participar de um concurso de miss internet e ficou em terceira colocada e isso arrendou novos leitores de seus livros lindos e sazonais. E os parentes de Jeniffer somente tinham a agradecer a doce menina e mulher que era ela. E o pai Augusto morreu com cento e dezenove anos e quando partiu se deixou em seu epitáfio o seguinte: foi o melhor pai e amigo e grande sereno ser humano e descanse em paz. E quando morreu a doce mãe a Aurora se inscreveu o seguinte: a mais linda mulher de coração nobre e casto que merece estar com Deus no céu hoje. E a Jeniffer viveu bastante e quando viu que a idade já a abatia decidiu ir a uma casa de cuidados e ficou lá até um dia antes de morrer. E escreveu até lá dentro e deixou como herança que estava avaliada em alguns milhões para um orfanato, um convento, uma paróquia e um mosteiro e o resto aos seus filhos e marido e parentes todos queridos. E com sinceridade ela começou a tocar teclado e se divertia todos os dias. E o marido mesmo forte e se internou com ela para acompanhar a ela na jornada da vida. E com cento e vinte e cinco anos ela deixou essa vida e se encontrou com o Divino Pai Eterno em sua eterna morada. E foram colocadas doze coroas e doze palavras ao redor de seu túmulo que eram fé, esperança, caridade, felicidade, alegria, amor, continência, realidade, vida, sinergia, complacência e carinho. E no seu túmulo com bronze e ouro foi escrita essa frase: que essa mulher não passe despercebida que sua vida foi uma bênção e exemplo para nós. E os filhos dela ainda vivem e são amados por tudo e todos. E o primeiro dos duzentos e setenta livros que ela produziu o primeiro se chamava Honesto e o último volume foi Conquista. E Jeniffer se tornou toda excelsa nos países latinos americanos e nos países europeus. E os filhos dela têm hoje mais de sessenta anos e são felizes e contentes. E o marido dela o Amoroso viveu até os cento e vinte e oito e foi enterrado no mesmo sepulcro ao lado da linda esposa e se inscreveu sobre ele o seguinte: foi homem de paz e harmonia e um saber ininteligível. E cada dia que seremos mais saudáveis que praticando ao amor real e mais bonito dentre todos os seres humanos e conquistando e então corações. Serdes perfeitos que somos os valorosos amores que os sentidos mais honestos e bondosos que o mundo nosso é um manto de mais amores e clamores. E que o nosso presente diz como vai ser o nosso futuro. E como o nosso amor por nossos esposos e amigos e parentes dirá como somos doloridos arquétipos e somatórios e amados como seres humanos indos e findos. Ser que o nosso amor por Deus se faz desde pequeno e se estende até o dia de dizermos adeus e corrermos encontrar nosso Pai celestial em sua bela e terna casa paterna. E queremos todos nós seremos felizes com muito ou pouco amor mais é amor mesmo assim. E que o favor mais idiossincrático que favos de mel adoçam o açúcar do céu. E sermos mais humanos uns com os outros seres que queremos toda a verdade por mais nua e crua que seja. E que nosso tempo seja mais lindo ao lado das pessoas que mais amamos. E com a ajuda de Deus nossos passos se tornam mais lindos e belos como outrora planejados antes desde saídos do leito do cenho materno e coe terno.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/08/2024
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