Ser ela pode ser ela
Ser que ela foi gerada por nove longos meses e nasceu de um parto natural com três quilos completos com quarenta e nove centímetros. E tinha a tez morena e fez o teste do pezinho e deu tudo certo. E mamou por três anos e dois meses e tinha os olhos castanhos claros lindos, as bochechas mais doces, os lábios mais serenos e os dentes mais fortes. E tinha os cabelos negros ondulados. E passou a usar fraldas até o dia de se parar e usar o peniquinho. E chupetas nunca precisaram e usavam os dedos no lugar dela. E tinha vestidos lindos ela. Ela começou a infância como toda a criança e menina e gostava tanto de boneca como de carrinho e tinha uma paixão por veículos desde bicicletas, carros, motos e caminhões. E com três anos pediu ao pai que comprasse brinquedos de lego desses veículos para ela montar e foi feliz e irresoluta por muito tempo. E quando entrava no carro do pai para passear queria ela dirigir mais o pai não deixava e proibia, pois dizia que somente quando fosse adulta e tivesse carta e experiência que ela poderia dirigir um veículo. No começo ela chorou mais foi aprendendo como se dirigia somente pelo fato de ver seu pai dirigir. E com sete anos já sabia perfeitamente dirigir e mesmo o pai não deixando guiar um carro ela tinha total domínio de um veículo. E o maior sonho dela era ser engenheira e lidar com veículos relacionados à engenharia. E foi passando os anos e ela guardando a vontade e de dirigir seus primeiro veículo de cada vontade guardada. E então ela fez dezoito anos e então o pai pagou o curso e ela tirou sua primeira carta de motorista. E foi a melhor aluna da turma e fazia a baliza melhor do que ninguém. E então de posse da carta mais não tinha trabalho mesmo assim o pai resolveu dar a filha um carro novo popular e de presente de aniversário que era logo ela ganhou um lindo veículo que era a marca favorita dela há anos e ela chorou de felicidade. E então ela resolveu trabalhar com o carro e ser motorista de frete. E conseguiu em quatro meses uma grande clientela e que ela atingiu, pois conhecia bem a cidade, pois acompanhava do carro do seu pai antes quando adolescente. E ela fez e fazia extensas viagens e trabalhava das sete da manhã até às cinco da tarde e a noite ela fazia faculdade de engenharia mecânica a sua predileta, pois queria entender o mundo dos engenheiros completamente e somente abandonaria o mundo dos motoristas por algo mais forte. E ela estudava no carro por podcast e era feliz por isso e com singeleza e fortaleza se era ela a mais feliz das quatro filhas de seu pai e mãe. E o pai era professor de matemática e a mãe professora de física. E tinha mais três irmãs e um irmão e ela era caçula de cinco e sempre era a mais mimada de cinco. E o pai se chamava de Solido e a mãe de Genoveva e os dois trabalhavam desde adolescentes e se casaram muito cedo, pois a Genoveva engravidou com dezessete anos a mãe dela. E ela a filha se chamava de Felizarda. E ela a Felizarda era a melhor taxista que existia e que tinha o tino certo para o transporte dos outros. E trinta e dois anos depois de formada e com diploma em mãos ela resolveu namorar e casar com um bom rapaz. E conheceu o bom Jonatas de trinta e quatro e começaram a namorar por Face book e com sete semanas passaram mais doze meses em noivado. E com o casamento feito foi-se no religioso e civil e ela depois que engravidou deu a luz a um lindo menino e deu o nome de Feliz a ele e foi o rapazinho mais convicto e apaixonado pela fé em Cristo. E com dezessete anos Felizes resolveu se integrar da paixão e fé em Jesus e se tornou sacerdote com vinte e dois anos e se tornou pároco da paróquia que os avós e pais de Felizarda faziam parte desde sua juventude. E Felizarda teve também uma menina e deu o nome de Jéssica e se tornou dentista e esta fez até pós-doutorado na área dela. E se casou Jéssica com Joviano e tiveram dois filhos lindos e o primeiro filho deu o nome de Cristiano e o segundo de Modesto e o primeiro foi pediatra e o segundo foi psicólogo. E Felizarda se sentia apaixonada por Deus e seu táxi era todo feito aos seus clientes e ela pendurara o diploma em sua sala e conseguira comprar sua primeira casa com seu duro suor de seu trabalho. E o marido de Felizarda ajudou a comprar uma casa para cada filho e filha e os irmãos de Felizarda amavam muito a irmã ao contrário de outras famílias que os irmãos sentiriam inveja da irmã mais nova isso não ocorria na família dela. Jéssica era mais inteligente de todos da família e com coração inóspito ela se sentia a última bolacha do pacote. Solido e Genoveva era os e melhores avós que um amor se pedia e condoía e que Felizarda poderia pedir como pais e que o marido dela poderia pedir como esposa. E a família se reunia a cada dois meses em casa de Felizarda e faziam uma bela feijoada e todos se fartavam e de uma bela comida e todos ficavam satisfeitos com esse amor tão lindo e inaugural. E desde que o pai dela passou mal num dia de semana e precisou ficar internado que Felizarda passou a visitar os dois pais mais vezes por semana que os outros quatro filhos juntos. E os outros quatro filhos se chamavam de Boston, Nervada, Calma, Sentida e que todos os cinco eram unidos mesmo distantes e longe um dos outros. E com singeleza e forte alegria o pai deles o Solido se sentia com a missão de amar seus filhos e o mundo. E este pai começou a escrever poesias e sonetos e publicar seus livros ao mundo. E enquanto era vivo escreveu centenas de livros e viveu até os cento e vinte e um anos e quase chegou a ser rico com isso como compromisso. E a filha Felizarda era tema de suas poesias e aventuras. E a mãe Genoveva e mulher era a verdadeira inspiração de suas poesias amorosas. E chegou a casa dos vinte mil sonetos e trinta e cinco mil poemas e diversas outras poesias que enalteciam sua alma e mente e corpo. E fazia uma trama mental de que o coração dele batia sempre rente que a medalha que ganhou de um estado brasileiro de honra ao mérito por ser um excelente escritor por ser já há vinte anos o melhor dos poetas. Cingido que o amor dele por ela a filha Felizarda ela também começou a se integralizar dos sentimentos e de ser poetiza também. E com oitenta e oito anos ela se aposentou da profissão de taxista. E passou a escrever poesias e sonetos e romances como o pai. E quando publicou seu primeiro livro ela se esmerou e se consagrou como impar poeta e poetiza de passo sideral e singular. E com noventa e dois anos ela se baseava nos sonhos de seu pai como gigante amoroso e honroso e tamanha compaixão e unção de seus movimentos tremendos. De cada sentido que o seu involucro ser que o amor e o perdão se amavam dentro dela. E o pai se despediu com cento e vinte e dois e ela continuou seu trabalho acadêmico e sereno. E com seu amor pela poesia e sua arte ela foi crescendo e ganhou o prêmio Jabuti e mais três prêmios importantes da língua portuguesa. E com cento e vinte e três anos ela se consagrou como a mais antiga poetiza existente e deixou para nós quatrocentos e dois livros santificados e existentes e de uma paixão e volúpia que enalteceram nossa língua portuguesa e que moldaram nosso caráter e nossa forma de conhecer o coração do povo brasileiro. E que no seu túmulo os filhos colocaram o seguinte emblema: foi a mais linda poetiza e motorista e que seu coração sempre foi apaixonado pela arte da escrita. E seu pai o bom Solido sempre gostou de escrever e de que seu nome esteja sempre escrito no universo dos autores brasileiros e mundiais. E assim Jéssica se despediu de Felizarda chorando por vários momentos e dias. E a fortuna de Felizarda ficou com parte um orfanato e outra os seus descendentes que se sentiam apaixonados por ela desde que a conheciam por gente. Inimigos jamais ela teve nenhum, pois aonde ela ia e entrava somente tinha amigos e amigas a fazer e crer. Como então a coração que seu fortuno se ser que o amor que tudo que nossos passos são medidos de que o sentido que mais norteia nossas vozes se faz de amor e paz. E que ela descanse em paz todos os que já passaram desta para a melhor da família da Felizarda e de Solido. Tudo acaba bem quando se solidifica pelo ser bem e pelo bem e com o bem.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 08/06/2024
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