Ser dela sempre ela for ela
Ela foi concebida em nove meses e nasceu de parto natural, e com cinquenta centímetros veio ao mundo. E mamou nos seios maternos por três lindos anos. E tinha a tez morena e olhos castanhos rubros lindos, e com bochechas belas formosas, e sobrancelhas esbeltas, e lábios carnudos e dentes formosos e fortes e orelhas retas. E tinha cabelos ondulados quando cresceu e ficava até a altura dos ombros. E usou fraldas por vários anos e depois as largou e começou a se comportar como moça. E usou chupeta até alguns anos e depois passou a tomar seus líquidos como todas as crianças comuns. E usava vestidos coloridos e diversos e isso agradava a mãe dela. O pai dela era professor de geografia e a mãe era anestesista. E ambos instruíram a filha na arte da cultura e da simplicidade com amor e resvalo. Ela a filha começou a fazer palavras cruzadas já com um ano e meio e a fazer sudokus com dois anos e meio. E não gostava de bonecas como muitas meninas de sua idade sempre gostavam. Ela queria namorar garotos mais somente depois de adulta. E ela passou a fazer isso por vinte e sete anos e tinha uma coleção destes livros feitos. E gostava de ler livros desde os dois anos e lia um livro por dia e gostava de ir à biblioteca municipal próxima a sua casa. E a cada três dias iam à biblioteca e se sentia muito feliz em ir e ler livros diversos. E ela passou a infância e a adolescência entre palavras cruzadas, sudokus e livros. E começou a escrever seus livros de autoria própria e fazia um livro a cada dois meses e desde os quatro anos ela tinha gosto por literatura. E fez o ensino fundamental e o médio como a melhor aluna de português da escola. E quando fez dezoito anos prestou o ENEM e passou e conseguiu uma vaga numa instituição pública e fez faculdade de licenciatura em língua portuguesa. E com vinte e dois anos se formou na universidade. E começou a dar aulas de português na escola em que teve aulas quando adolescente. E era a professora mais bem querida e amada por todos os alunos e alunas dela. E ela era uma professora diferente e que não reprovava jamais nenhum aluno e somente dava nota baixa para o aluno que fosse faltoso em suas aulas. E teve uma surpresa que ela recebeu em seu primeiro ano de professora na escola que estava lecionando e ganhou um ramalhete de flores e uma caixa de bombons recheada de vários chocolates gostosos. E ela chorou de felicidade que o sucesso dela era inédito e querido. E com vinte e seis anos ela começou a procurar um namorado, pois queria casar. E um belo dia quando foi almoçar num restaurante depois e um belo dia estressante e bom de aulas ela estava almoçando numa mesa até que um rapaz que se interessou por ela mandou o garçom entregar a ela um bilhete dizendo que ele queria conhecê-la melhor. E ela até se assustou no momento e que o seu coração se sentia um pouco diferente e o rapaz era até que bonito e chamativo e ele antes de ir embora foi até a mesa dela e se apresentou a ela e começaram a conversar e ela o chamou a um papo uma pequena conversa. E então o rapaz tinha vinte e nove anos e queria arranjar uma namorada e era professor de matemática e dava aulas na escola vizinha a dela. E então começaram a se ver todos os dias na hora do almoço e almoçavam juntos. E com alegria juntavam eles dois começaram a somente conversar por sete semanas e depois na oitava ela começou a namorar ele e o namoro durou sete meses e depois veio o noivado que durou por dez meses. E se casaram no civil e no religioso; e ela deu a luz a uma linda menina e que deu o nove de Jovita e que cresceu em graça e jovialidade e que quando cresceu se tornou uma excelente psicóloga e psiquiatra. E depois ela teve um lindo filho que quando cresceu se tornou dentista e padeiro e se tornou um grande homem. Com grande alegria que entendiam eles dois os filhos foram à harmonia que antagonizavam a paz e a parcimônia que jactavam o amor por Deus. Desde que ela a mãe a professora que esse destemia que se teria de ter que o amor de que o verter que o marido era o melhor professor e de matemática que existia. E pai da professora o professor de geografia e a anestesista eram o maior e mais lindo par existente. E tinha o bisavô dela que era mecânico e a bisavó era professora de primário. E cada dia que o sereno amor que o ser que o vasto que o ser humano e que o galgar que o haver que o chamado ser que o jovem que o amor que o perfeito que o sereno que o der e o perscrutar que o humano amor e deles dois os netos e bisnetos se faz e querente se ser. O pai dela o professor de geografia era o mais inteligente geógrafo existente que tinha na cidade. Ser como o passo se alegre que se faça e que a paz existia se for. Semente que o amor e que ardor que o sentimento que o der e o crer que o passo e o alimento e que o belisco que o aprisco que o basto que o amor que o nutrido que o mais inteligente que o amor sentido que o jovial que o temer que sentir que o idílio que corações que o assíduo que o corpo e a paz de semente que traz. Ela a professora de português fez durante a vida dela oitocentos e oitenta e oito livros e entrou a ABL com setenta e sete anos. E foi uma escrita sadia e excelsa de um coração fugaz e espacial. Desde que ela começou a escrever desde pequena o sentimento que derivava que o soneto mais nutrido ou mais orquestrado ou o coração mais sentido. Ela viveu até alta idade e se moveu com o coração bipartido com serenatas e seus versos e lugares serenares. Felizes que moveres que os vorazes que os corações que os lugares que ela meandros que o coração que o corpo e a mente que a semente que o cordial que a semente que o corpúsculo que a radial hora se faz com amor surreal. Vezes que o extraordinário que amamos mais que odiamos que o nosso silêncio que temos de ser que a volta que o nosso espaço semeado que o nosso épico que amar o que o ver e crer que o temor que temos se fez que o tempo que galgar que o balbuciar que o hoje e o longe que o aprisco se dar o cativar. Como o crer e o padecer ela foi uma mulher santa. E com o santificado amor que ela se faz. E ela foi uma mulher que fez da vida santidade. E com salpicado que o ao amor que o tudo o que o sexto andar que suas andanças que o sentido que o ver e tecer que o poder e que o assíduo que o vestir e que o nome e o pronome que mais sentir que o maior dos amores. Ela foi reta a vida inteira que o ser coração que o sucedâneo que o corajoso que o assíduo que o vestir um cordial que o crescer que o navegar se é preciso por mares andantes. Desde que o amor e dele que o amor e que passamos que o galgares que o erro e o acerto que o nosso passo que os versos que o reto e o correto e se faz com surgimento de corações. Da vida que ela vivia o sentido se anuvia e ela viveu até os cento e vinte e dois anos e o marido se viveu até os cento e vinte e uns anos. E os dois filhos viveram o filho até os cento e doze ele e cento e quatorze ela. E os avós deles dois viveram o professor de geografia até os cento e dezenove e a anestesista até os cento e vinte. E já os pais do professor o mecânico e sua esposa viveram até os cento e dezenove e cento e vinte e dois cada um. E a professora de português foi à única de toda a família que fez livros e viveu dessa arte com toda a garra e fulgor. E com sentimento que existia ela a doce professora se inscreveu no seu túmulo a seguinte frase: foi a melhor professora e mais bem quista que com suas palavras escreveu suas sínteses palavras que edificaram o coração dos povos e gerações. E o marido escreveu somente dois livros e vendeu bastante também e ela foi bastante rica até o dia que doou quase toda a sua fortuna para um orfanato e uma paróquia que ela fazia parte. E que tudo foi sorte para honra e glória e de Deus. Ela foi semente e paz de corações gratos e fortuitos como o amor sereno de uma doce princesa doce.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 04/06/2024
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.