Hoje, lhes escrevo uma poesia de versos incontáveis,
Porém, nem tudo são flores, algo detestável,
Somente sei que o dia não poderia ainda findar,
A alegria de ter o mestre ao meu lado é achar.

Poema de amor, sátira, escárnio ou alguma amizade?
Nos tempos de dor é feliz o homem estonteante,
E que nas horas de tristeza constrói muitas realidades,
No tempo devido achará o laço cativante.

É feliz aquele que confia no poder do sobrenatural,
Passa pelas torrentes do ódio pousando e espalhando lhes o bem,
Acredite ou não, tu és parte de algo mais fenomenal,
Pois era para acontecer esta última poesia que lhe tem.

Triste está porque hoje já esgotou a fonte de invenções,
Agora retorno do mundo encantado ao mundo pisoteado,
De onde vêm as dificuldades que passam em dispersões,
Não é um mundo agradável, pois tudo está errado.

Ao sair deste papel, voltará a minha eterna tristeza,
E que não cabe em um simples copo nem no mundo,
E me deixa chateado é que um dia tudo de bom acaba se preza,
Pois não faço nada e ainda sou chamado de vagabundo.

O que me irrita é ver os maus viverem tranquilos e os bons perecerem,
Posso estar errado em minhas convicções achando-as certas,
Mas, até algum provar a mim o contrário a se entenderem,
Sejam feitas as tentações e coisas corretas.