O que me espera num vindouro enfático futurismo?
O tempo passa e você ao passa de simples modismo,
Um dia sem concretizar tudo o que abateria a alvorada,
Adentrei na mata virgem, com a face desmazelada.

Não sabia o que me ocorreria dentro de nenhum passatempo,
Nas entrelinhas da verdade cairia a bola de cristal,
Não sabiam se o futuro era perigoso ora um bom tempo,
Via sair chagas de seu coração de forma lenta, letal.

O que acabaria comigo era o entristeci mento do viajante,
O hoje depende de um amanhã relativamente cativante,
Nada me falta, porém, o importante é saber se vai concretizar,
Pois, num mundo indeciso o erro pode até matar.

Confiar no presente, esperar rapidamente na dor latente,
E lapidar a pedra para afiar a faca que vai ser tocada,
Atingir o ápice do saber ou um mórbido ausente,
A música estava pronta, para tocar, estava entonada.

Meu coração voava com a força interna de um leão,
Levei alegria passageira por uma terra inteira,
Sem saber novamente se alguma coisa foi em vão,
Levando uma palavra de consolo em plena segunda-feira.

Tanta besteira e bobagem foram dista ou mesmo bendita,
Caberia a eu descobrir a face obscura da escuridão,
O cavaleiro das trevas tomou para si a carne dita,
Não passava de devaneios ou mesmo leva ilusão.