Como seus dezoito anos Rosilda gostavam de desenhar caricaturas e era expert nisso. Com o coração decerto seu pai o bom Sinérgico via e vinha sofrendo do coração já há cinco anos e o pai somente tinha quarenta e cinco anos e a mulher a doce Etelvina que cuidava da casa e dos trabalhos, pois o pai se aposentara por invalidez por causa das taquicardias que lhe davam algumas vezes cada semana mesmo ele tomando remédios. E Sinérgico gostava de fazer quadros e passou a vender eles como forma de renda e estava gerando certo lucro aos três, e tinha a filha que era única e adorava fazer três coisas: tocar violão, fazer doces para vender e também por hobby fazer quadros de rostos como o pai. E os dois pai e filha enaltecidos pela alegria de trabalharem juntos começaram a trocar rabiscos e isso fora frutuoso principalmente para ela que queria ser desenhista profissional. E Rosilda começou a namorar pela internet um rapaz que era arquiteto e desenhista industrial e conseguiu para a futura namorada um curso de desenhista de capacitação profissional em onze meses e foi para ela um sucesso. E ela foi contratada pela empresa uma grande indústria e Rosilda começou fazendo parte do grupo júnior de desenvolvimento com dezenove anos e ela fez vestibular para tentar uma faculdade de arquitetura e urbanismo pública e ficou em décima quinta colocada no quadro de alunos convocados à matrícula. Sendo que Rosilda começou a namorar esse jovem amigo e namorado, pois ele tinha somente vinte e seis e ela dezenove. E prometeram ao outra ela e ele se casarem assim que ela conseguisse o diploma da faculdade. E se passaram um, dois, três e deu cinco anos de estudos e então eles se casaram. E o pai o bom Sinérgico precisou de um transplante de coração e esperou na fila por sete meses e depois do imprevisto se adaptou com o novo órgão. E desde que a filha de Sinérgico e Etelvina se chocaram com a filha saindo de casa e indo morar uma pousada para estudantes que o pai de Rosilda se entregou a bebida e passou a beber todos os dias. E Etelvina rezava pela filha e pela condição do marido que bebia demasiadamente. Com cinquenta anos Sinérgicos queria se perder nas bebidas mais a filha não deixou e todos os dias ligava para o pai em casa e ele simplesmente chorava querendo ver a filha com ele debaixo de suas asas paternas cuidando o tempo todo da filha. E Rosilda se formou com vinte e cinco e retornou ao lar e resolveu lutar por ajudar seu pai. E só por ter voltado à casa paterna o velho homem deixou a bebida e também o cigarro que tinha adquirido o hábito anos antes. E ele prometeu que seria correto sempre e então o genro de Sinérgico deu uma sugestão: compraram uma casa ao lado da dos pais de Rosilda e ela concordou. Depois disso nunca mais nem bebera nem fumara o pai da jovem talentosa. E Rosilda ficou grávidas três vezes e teve o Joaquim com cinco, o Amoroso com sete e a Assídua com nove anos. E foram morar numa linda casa com cinco quartos, pois era uma construção antiga ao contrário das outras casas da rua que tinham no máximo dois ou três quartos. Rosilda teve uma ideia passou a jogar dama com as crianças para estimular a sagacidade e a tenacidade de ser inteligente. E Joaquim era bom na dama. Amoroso era bom no xadrez e Assídua era excelente no dominó e nas palavras cruzadas e todo o domingo ela competia com o avô para ver quem era melhor nas palavras.  E dizia-se apaixonada por Jesus e que daria a vida por Ele. E Rosilda lia a Bíblia Sagrada todos os dias para si e aos seus familiares. E acompanhava as missas pela televisão nas missas das oito e também rezava terço que seus pais lhe ensinaram quando tinha apenas dois anos viventes. E Amoroso passou a desenhar como a mãe e Joaquim era um mestre na matemática e Assídua era excelente na língua portuguesa e fazia conversões e conjugações verbais como ninguém. E o marido de Rosilda estava um dia em seu carro voltando a casa e quando menos esperou um caminhão na contramão acessou violentamente contra o carro dele e estava de cinto e mesmo assim machucou e foi levado em coma para o hospital. E ficou em coma induzido por sete meses e os quatro não cansaram de conversar com ele até ele acordar e Rosilda tocava no violão as músicas prediletas do casal e de um ímpeto de ser ele recobrou a mente e memória e sorriu para todos feliz. E saiu do hospital em mais duas semanas para precaver e foi somente felicidade nessa família a partir desse dia adiante. E Rosilda se apaixonou mais ainda pelo maridão e que este a retribuiu com beijos e mais. E eles cinco foram felizes para casa e ela no volante, pois o médico do esposo disse que este ficaria mais uns dois meses sem poder usar o carro. E o caminhoneiro que fez isso foi processado e responde o delito em processo e solto estar; e cada dia Rosilda está mais ainda apaixonado pelo esposo e os dois querem ter mais dois filhos. E ela com trinta e nove e ele com quarenta e cinco tiveram mais um filho de nome Bondoso e uma filha de nome Serafina com dois e quatro anos hoje depois do acontecido com o pai dessas crianças. E Rosilda foi vivendo bastante e tem graça e paz e harmonia dentro de si e de seu interior. E cada filho se tornou quando adulto o Joaquim psicólogo, o Amoroso foi veterinário e a Assídua foi psicopedagoga e Bondoso e Serafina foi cardiologista se e oftalmologista. E se viveram cada um dos sete sendo Rosilda por cento e trinta anos, o marido por cento e vinte e dois, o primeiro filho até cento e dezenove, o segundo até cento e dezoito, o terceiro até cento e vinte, o quarto viveu até os cento e cinco e o quinto viveu até os cento e vinte e dois. E já os pais de Rosilda o bom Sinérgico e a boa Etelvina viveram até os cento e dez mesmo com coração transplantado e cento e vinte e dois a mãe mesmo as coisas boas e más que passou a vida inteira. Rosilda obrigado por tudo de bom que você nos deu em nossos espaços involucrados chamados de amores e tangentes. Semeados amores não se veem mais assim, seja sempre uma mulher virtuosa como foste sempre.