O coração de Norrena por ele mesmo
Norrena era um senhor de oitenta certos,
Verões ou invernos, corações já e conste-nos,
Opacos corações teria já você e adivinhado,
Mesmo na ilusão, correu-me o falhado.
Norrena era um amigo que eu evidenciei,
Nos projetos de poetas novos do século,
Poucos se dedicam aos sonetos indaguei,
Norrena acrescentou coração imáculo.
Norrena está viva, vive aqui no Brasil,
Comunicamo-nos sempre por cartas,
Ou pela internet quando acontece.
Um universo de falas falando a mil,
Mesmo que as vontades não se e descartas,
Será a doce profunda amizade prece.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/10/2023
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