A paz no coração
Onde houver ofensa, sempre estarei lá, levando o perdão,
O mestre faça uma jangada para lá ir eu embarcar,
Os nós da corda desataram com o limiar da compaixão,
O irmão doente passou a ser respondido sem errar.
Tempos bons foram ocorrer sem aos menos sem diferenciar,
Mesmas palavras de um nobre e bom amigo,
Uma nota musical bastaria a lhe acompanhar,
O velho pai corrige seu filho, e disse: não ligo!
A paz ao coração se difere de um bom, caridoso irmão,
Dê-me a segunda chance e eu lhe darei a minha mão,
A eterna amizade em pró da minha comunidade,
O sonho acabou e os lábios pararam de umedecer a identidade.
O medo é demais o céu é louco ótimo e que me acalenta,
Aos passos do velho ancião aprenda de forma digna mais lenta,
E que ao destino de um só sol aparenta e dignifica,
Estou apático, estou surdo, mudo e testifica.
Agora peço licença para me retirar deste palco,
Parece que até tomei um forte e rancoroso soco,
Abriu-me as pálpebras vãs e indiferentes ao mausoléu,
Cheio de ternura meu íntimo caiu do céu.
Frases que enfrentam as vozes da razão, não passam nunca,
Estava parecendo ter tornado uma forte pancada na nuca,
A paz chegou ao meu espírito contrito e puramente cristão,
Somente não sabia o outro lado sombrio desta efusão.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 29/09/2023
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