Ao sair de casa, senti-me fora de todas as indagações,
Adivinharia realmente o que passaria em longos sermões,
A idade não era importante o ser em questão distante,
Um dia este mundo iria mudar ou espécie de mutante.

Sei lá acho interessantes desígnios de minha missão,
Fora da água, não sobreviveria mais uns segundos,
Disse até logo para minha família e meu irmão,
Somente teria para falar alguns bons minutos.

Este intervalo pressuposto de um tempo era relativo,
Somente não sabia se estava vivo ou inativo,
Senti-me como peixe que perdeu a se viver,
Pescado pelo anzol não saberia o que ia lhes suceder.

Caiam mil tubarões à sua esquerda e dez mil à sua direita,
O direito e viver eram incondicionais aos meus breves pensamentos,
E se ajudassem um pouco não passaria pela porta estreita,
A verdade é nua e crua, convicta em meus lindos pesadelos atenta.

Na verdade quem me odiou agora nunca mais me ajudou,
Sozinho, irreverente ao barco o peixe foi resgatado,
Farinha de peixe, azeite e na panela me plantou,
Um dente caiu da boca morta, estava desgarrado.

E se Deus me ajudar a ser um ser melhor fora de mim,
Não queria que o meu destino fosse tão trágico assim,
Se não virar a próxima e inevitável refeição,
Espero de ti uma boa e recompensada ação.