A água cai e saiu da torneira apagar fogo tentador,
Bastava um pouco de alegria para um falador,
O fogo aumentava à medida que se tentava apagar,
Foi-se logo a descrever não parava de continuar.

Fogo de serpente ardia a língua mais saliente,
Paixão arrebatadora que vinha de forma irreverente.
O céu ardia num fogaréu sem impor os limites,
Olhares bravios e olhos de águia excelentes.

Agora era chama vermelha e pelo tempo,
Dos quais a sua rotina ia de um passatempo,
O fogo aumentava o calor da paixão,
Por um breve tempo a água aquietou-se perdão.

Descobriu tudo de modo trágico eufêmico,
O lamento era que esse fogo o se consumar,
Era a água mesmo motiva disse eu fico,
A demora vinha a luz a chamar.

Fogo chama da verdade impureza e maldade,
Feito para ser queimado vivo durante seu curto momento,
Durante anos, décadas, séculos não importa idade,
Somente sabia não passava de um simples tormento.

Hoje o antigo fogo apagou a idade vinha o temor,
Não sabia como lidar com as correntes ardentes de amor,
Fogo-paixão o sem conceito do perdão,
Pedras caiam sem o conhecimento do amor-verdade sem razão.