Depois de um dia cansativo tudo se modificou,
Em demasia de um passado inerte a água brotou,
Desmoronou sob as caldas dos rouxinóis cor de mel,
Quem diria que este pobre ser humano ia para o céu?

Entretanto a mente reconduzia da transformação,
Pobres daqueles que agiam o poder da ação,
Diversificam laços a dança dos seres mansos,
Após meses de batalhas o descanso.

A mente sadia diferenciava dos demais seres,
Uma inteligência sublime te se puderes,
Sempre ao lado da alegria se modificava,
Piedade e alegria se edificavam e se ficava.

O pão do renascimento aumentava a fé momento,
O dia clareava e a noite dentro do discernimento,
A fé o alicerce da razão levava ao terror,
Por um momento deixaria o pavor.

Contente por ajudar o próximo o irmão,
Abriram-se as portas fechadas do seu coração,
A distância iria deixar as mãos no lamento,
Ademais passaria por um leve e tentador sofrimento.

Caro amigo lhe faço uma nova pergunta:
Por que pela minha vida você assunta,
Quero dizer que sinto tão solitária e profunda,
Parece que não se ouve tão mais surda.