Ser simples como ela foi e estava antes de nascer e era uma linda menina a Raquel de coração puro e nobre. E com dois anos começou a escrever poesias de diversos estilos bonitos. E tinha uma mãe de nome Genova e um pai de nome Eustáquio e tinha ele trinta anos e ela vinte e nove. E já tinha um irmão mais velho com sete anos e essa menina doce adorava tocar flauta e violão e escrever livros já infantis. E tinha dois tios de nomes Eito e Sujeito e tias de nome Ada e Asa e primos e primas de diversas idades. E Raquel começou a escrever e declamar poesias dentro de casa e andava de sua bicicleta rosa pelas redondezas da rua onde pairava. Raquel foi crescendo e com sete anos publicou seu primeiro livro e deu o nome de Rumo Antes Querendo Unido Estar Lendo e foi um grande sucesso vendendo quarenta e sete mil exemplares e ela distribuiu de graça para cada amiguinho da classe o primeiro livros de sua autoria grátis. E Raquel passou a ser cortejada por dois rapazes de sua idade com doze. E o primeiro era o Longevo e o segundo o Aquiles e nenhum deles dois a ela interessava e ela decidiu somente namorar depois dos trinta e cinco. E tinha dois animais de estimação de nomes Feliz e Contente um cachorrinho malhado e um gatinho branco e preto. E hoje um tem dez e outros onze anos de idade. E com carisma que adquirira das aulas de violão que fez montou um carreiro solo e começou a se apresentar nos palcos das cidades com astúcia e talento. E ela tocava violão e teclado e flauta e cada música ela se apresentava com um instrumento diferente e era feliz com isso. E fez faculdade de literatura nacional e estrangeira e musicista. E ganhava o suficiente para comprar um carro a cada apresentação feita. De cada dia o amor de querer que o sucesso de Raquel se fizesse por causa do avô de nome Eugênio que quando pequeno fez tudo o que a neta também hoje fez e se aposentou dos palcos somente aos noventa e nove anos e depois disso foi morar num asilo e viveu seus últimos dias e anos lá. A Raquel se mostrava dócil com tudo e todos e perdeu a virgindade somente quando completou quarenta e dois e teve um filho que criou com amor e carinho e deu ao menino o nome de Bonifácio e este ganhou como presente de aniversário uma flauta e um violão infantil. E o pai do menino morreu numa acidente numa montanha, pois era alpinista e deixou de herança ao menino uma casa grande, um carro, uma moto e uma conta gorda na poupança. E Raquel foi linda e era de tez caucasiana, olhos castanhos claros, cabelos loiros, pesavam cinquenta e dois quilos, calçava trinta e cinco e era de magreza normal e certeira. Se cada dia que Raquel vivia era uma harmonia e alegria geral o amor dela pelos pais e irmãos se contagiava de maneira certa e momentânea. E ia a igreja não com regularidade mais pelo menos uma vez ao mês por causa dos seus intensos shows. E Raquel foi envelhecendo com rudez e sagacidade e comprou uma casa na praia em Ilha Bela para passar com o filho e o futuro se marido que aos sessenta conquistou seu coração de princesa e donzela. E ela e ele foram viver juntos os dias mais lindos do coração dela harmonioso e bem aceito em se entender. E de um coração devoto e com fé ela discernia o bem dando vinte por cento de seu salário para a igreja e o resto pagava as contas e aplicava o restante de suas riquezas com vários ativos bancários. E com alegria imensa ela morreu aos cento e doze anos e deixou ao filho um quadro que ela fez e deu ele e que foi avaliado em dez milhões de reais o dinheiro em parte ficou com o filho dela e a outra dada a um orfanato de que ela ajudava desde os dezoito anos quando quase se tornou freira e a sorte a fez o contrário e sim uma linda escritora e musicista e empresária. E hoje somos o passo de uma arte o sabor se faz toda a nossa parte. E ser como Raquel foi e se tornou o amor de um lindo ser a formou em cada nota de um coração adestro e sugestivo. Ter dois pais de que Raquel descendeu foi à alegria de um amor que tudo se transformou em cada ser e crer.