A língua
Fere-se com a míngua,
Terás coração que sua,
E a injustiça se sofrerá,
E cada ser que quererá.
A partida do momento,
De ter o seu talento,
E não querer maldade,
E somente saber entidade.
E ler com amor a escritura,
E de jamais ver a loucura,
De não querer mais morrer.
E toda a parte sua suceder,
E termos os seus tempos,
Edificados como velhos papos.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 10/05/2023
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