Coração que não dinamita,
Faz a paz que não alimenta,
Mais o amor que não regride,
Mais o amor que não ardor.

Calar-me-ei como uma solidão,
Mais amor que o ser então,
Mais o maior amor que surge,
Mais o amor que não imagine.

Nova vida em paz que atenua,
A correr o amor que a crua,
De ser vencer o que dita ama,
Mais o amor que não clama.

No verso que o tudo fortalece,
Mesmo o sentimento que aquece,
Mais a amar que o ser tece,
Mais a ruminar a ira fenece.

O amor que não se repete,
Mais a ilha de seus versos,
Mais a ludibriar as serenas,
Ainda mais almas belas.