O horizonte que não se acaba,
Fazer da oração o fogo áureo,
Mesmo o sentimento verdadeiro,
Mais o verter que o elo vitalício.

O verso que não se depara,
A paz que o verso que conta,
Mais a culminar o que resta,
E sentido o amor  que nutre.

A paz que renova o perdão,
Alegria de amar o coração,
De sentido que não surge,
A imaginar o verso dois.

O amor que não se comparar,
Horas de versos que durar,
Mais o córrego de lamentos,
Sentido o labor dos versos.

No verso que tudo se verte,
Mais o amo que o teu amor,
Mesmo o sentido que dor,
Hoje fatias do amor existem.