Se ela for minha
Ela se chama Jeniffer. E tem vinte e dois anos. E tem um filho de nome Ligas. E trabalha numa papelaria há três anos e com o dinheiro sustenta o seu lindo filho com amor e alegria e sentimentos. E ela é de tez morena, altura de um metro e sessenta e cinco, olhos castanhos escuros, pesa sessenta quilos, tem lindos bustos, usa óculos de grau baixo para miopia e tem calçado trinta e seis. E começou a namorar um rapaz de nome Angélico e ficaram juntos por quatro anos até ela ter sido trocada por outra com muita tristeza e se chamava Assevera a outra. E Jeniffer e o filho passaram a viver num cortiço pagando um aluguel modesto na casa do senhor Emanuel dono de várias casas na região da zona norte num bairro qualquer numa rua qualquer numa casa qualquer de um ano qualquer na casa nove. E Jeniffer acreditava nos talentos do filho e com três anos comprou um teclado profissional ao filho que logo gostou do instrumento e começou a tocá-lo em breve aos três anos mesmo. E começou a tocar Legião Urbana e Titãs, depois veio Skank e Jota Quest e mais de cinquenta bandas que ele tocou até se tornar músico profissional e de alto galardão e fazer suas próprias músicas e composições aos doze anos e idade. Desde que então Ligas montaram uma banda e foi correta a vida toda em ser reto. E fez a banda chamada os Intocáveis formados pelos amigos Asher no baixo, Gustavo na bateria, Alonso na guitarra, Germino no vocal e por fim Ligas no teclado e segundo vocal. E a banda fazia rock psicodélico religioso e fez sucesso por toda a Europa, Ásia e América Latina e queria conquistar no Brasil muitas cidades de São Paulo que foram sessenta, do Rio de Janeiro que foram trinta, de Minas Gerais que foram oitenta e do Espírito Santo foram sete. E depois foram para Mato Grosso e Amazônia e depois Tocantins e Sergipe e Pernambuco. E depois os Intocáveis se apresentaram em trezentas cidades do Brasil em um ano e em vinte e sete anos de carreira esses rapazes se apresentaram em mais de cinco mil cidades diferentes pelo mundo e somente no Brasil repetiram voltar nas mesmas cidades. E o total de CDs que venderam foi de 80 milhões e ganharam vários prêmios nacionais e internacionais e ficaram diversas semanas nas paradas top das rádios católicas e também evangélicas por várias semanas e quase anos. E os Intocáveis se direcionaram a Cristo o tempo inteiro e a cada dez dias eles e a banda inteira participavam de alguma missa para recarregarem as baterias pessoais e divinas. E desde que pequenas Ligas já sabiam o que queria ser: padre. E depois de formado e com a banda foi com a banda pelo Brasil e pelo mundo tocar e evangelizar a palavra de Deus pelo mundo. E assim Ligas viveram uns sacerdócios santos e com vinte e cinco anos já era um padre de sucesso por aí. E quando o amor de Jeniffer por esse filho querido e tanto amado Ligas prometeu todas as vezes que voltasse a casa materna levar uma rosa branca boa mãe, e ela sempre agradecia a ele por tudo. E cada dia Ligas rezava o breviário pós-show e era devota da Virgem Nossa Senhora Aparecida e levava no pescoço o escapulário da Virgem do Carmo como forma de misericórdia. E Ligas dedicavam a banda de cada ser o horizonte de cada ser o honesto ser humano que foi. E a banda fazia sucesso internacional todos os dias de suas vidas que viveu Jeniffer e hoje ela ainda ela vive com cinquenta anos e o filho com vinte e nove a completar e serenar. E os sentimentos de paz e felicidade de que Jeniffer e Ligas sentiam era a falta de um lado paterna e de um pai e ela foi pai e mãe a vida quase inteira ao bom filho. E com cada horizonte o sentimento de vozes e do coral primeiro que Ligas participaram anos antes de entrar e fundar a banda o coração dele lembrava boas emoções.
Observação: todas minhas crônicas são fictícias.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 18/10/2022
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