Se ela e se ela e se ela
Ela se ela se ela. E chamava-a de Safira. E tinha ela vinte anos hoje. E era uma linda vendedora de coxinhas perto de uma escola perto de sua casa há três anos trabalhava lá e era feliz. E via todos os dias adolescentes e jovens e até adulto indo fazer cursos profissionalizantes e ela batia um papo cabeça com muitos deles e tinha ela um desejo: o de ser administradora de empresas e se ter uma faculdade um dia. E pediu a sua patroa a boa Dejanira que ela estudasse de noite para melhorar no trabalho e ela com muita insistência aprovaram e Safira começou a frequentar o curso técnico à noite bem do ladinho do trabalho há trezentos metros de lá. Desde então o curso mudou-lhe a cabeça e agora tinha o pensamento de trabalhar e arrumar um trabalho próprio e montar sua própria empresa de coxinhas e quentinhas em dia. E fez dois anos de técnico e se formou graças a Deus e com o dinheiro da rescisão de contrato abriu um comércio muito melhor de coxinhas do que da patroa do lado oposto da escola mais era um lado ainda não explorado pelos novos comerciantes e estava bombeando. Safira até contratou três empregados já no quarto ano de empresa e se formou em administração em quatro anos numa faculdade particular. E foi feliz e pretendia se casar um dia e não agora e queria vencer e vencer e vencer. E tinha uma melhor amiga e seleta parceira no negócio à boa Elegia e tinha as duas um sonho: conquistar a capital e foi assim. Hoje elas duas tem trinta e duas filiais e tem um negocio sensacional e fenomenal e ganham dois milhões e reais por semana em total por mês. E não deixam de doar Safira parte para a igreja e são felizes. E Elegia se casou com Xavier e tem hoje dois filhos de nomes Estarem e Ser e Safira quis também casar e teve dois meninos e casou-se também com Rogério e teve o Augusto e o Fomento hoje com sete e se quinze e Safira está com mais de cinquenta e sete anos essa fogosa mulher e linda parte. E Safira deu a mãe uma casa coisa que ela não tinha e deu ao pai um carro próprio coisa que ele não teve e deu aos seus dois irmãos o Jonatas e o Jenipapo uma casa e uma moto um para cada coisa que nunca eles tiveram em vida. E cada ser humano bom que passou na vida de Safira foi lindo a vida dela e teve uma e tartaruga como animal e estimação e um coelho fofo e lindo. E os filhos de Safira de cada ser de estimação ela se dava por alegria amar e querer bem. E Safira deu ao pai já com noventa dentre cem anos uma coleção completa dos livros do Machado de Assis seu autor predileto somente não lia por que estava quase sem visão e a filha lhe dera a coleção toda em áudio para ele ouvir e se agraciar. E a mãe era apaixonada por crochês e queria participar de competições deste tipo e a filha a inscreveu em algumas mais não venceu nenhuma mais valeu a pena disse ela participar o que valeu foi ir mesmo não vencendo. E Safira foi reta como nunca se distanciando de muitos quando envelhecendo. E se internou num asilo por vontade própria e começou a tocar violão e teclado por ouvido sem ter professor e era linda sua música autodidata. E cada silhueta que ela demonstrava ser era linda e absoluta e informe. E quando o sucesso dela se mostrava de compasso e passo e de uma boa mulher o sentimento e de ela se fazia amando a tudo e a todos. E quando Safira morreu foi de supetão e ninguém esperava e o velório foi feito sem esperar mais mesmo assim todos se lembravam dela e como ela foi importante para as pessoas como líder e melhor mulher social de coração melhor e cada baluarte de crer que o estímulo que tudo se faz.
Observação: todas minhas crônicas são fictícias.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 08/09/2022
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