Ela e se ela
Ela era linda por dentro e por fora. Chamava-se de Angélica. Tinha cinco anos quando começou as aulas lindas de balé. E cresceu dentre as aulas da escola, balé e de inglês até os vinte e um anos. E ao prestar vestibular aos dezoito cursou faculdade de Belas Artes e decidiu se tornar bailarina e depois ser professora de balé. Dentre estudos e trabalho ela denotava doze horas diárias e o resto conversava em inglês com pessoas de outros países em língua nativa inglesa; e começou a namorar Steve um rapaz e jovem bailarino de vinte formados e professor de balé de uma escola renomada na Inglaterra e ela aqui em São Paulo apaixonada por ele. Os dois combinaram de se encontrar no aeroporto de Guarulhos no final de ano na formatura dela e eles se encontraram e ocorreu o primeiro beijo e ela o apresentou a família dela e ele arranhou algumas palavras em português e disse que pretendia se casar com ela dentre de dois anos e que vinha morar e trabalhar aqui no Brasil. De tanta felicidade ela quase desmaiou e ele a segurou nos braços. E em duas semanas ele veio com toda a bagagem para o Brasil e alugou uma pequena casa no bairro do Pari e ela foi morar com ele. E se casaram com dois anos de noivado e tiveram dois filhos e nomes Rebeca e Tomorrow e hoje têm cinco e sete os dois filhos lindos deles. E Rebeca cresceu linda e inteligente como a mãe e Tomorrow experto como o bom pai e foram felizes. E cada dia os quatro dançavam balé todos os dias de paz em passes sociais de cada montante de corações sociais e jamais tomavam bebida alcoólica, pois a regra número um do balé dizia: nunca beba nada alcoólico e nunca fume nada. Angélica e Steve e Rebeca e Tomorrow foram morar numa casa mais cômoda e servil e todos gostaram da boa ideia. Os pais de Angélica sempre apoiavam e passavam a mão na cabeça da filha, pois quase nunca ela errara em vida tirando uma vez que ela brincou com um gatinho dando um banho de água fria e quase o matou mais tudo ficou bem e era coisa de criança de menina. Angélica ganhava um bom salário e era feliz passava dos quatro dígitos e o marido também ganhava bem como ela mais nenhum dos dois costumava falar um ao outro o quanto cada um ganhava por mês o que seria errada no caso de uma crise financeira coisa que aparentemente batia longe do casal. Certamente Angélica pegou em fragrante num domingo de manhã o marido conversando com uma mulher sinistra pelo celular e ele disse que era ninguém. E foi se passando dias e semanas e ela descobriu através de um detetive particular que tinha ele uma amante há três anos e eles eram casados a dezoito anos já de matrimonio e ela pegou na cama do casal ele e a amante na cama deles dois da Angélica e de Steven e ela partiu às tapas a cima dos dois e unhou o rosto dele e arrancou alguns cabelos dela. Passados três meses Steven já não vive mais com ela e os dois filhos a guarda está com a materna. E ela tirou toda a grana dele e ele somente vive com um salário mínimo e meio e o resto fica para ela e os dois filhos de pensão. E ela diz hoje: bem feito. E ela ao mesmo tempo chora, pois amou aquele ordinário e quer voltar para ele mais traição é e não se perdoa a não ser que a parte traidora se arrependeu de verdade e então a convivência pode se tornar outra e nova com um novo âmbito e dar uma nova chance para o parceiro ou a parceira mudar e ambos serem felizes novamente só que desta vez para sempre mesmo e não por um tempo somente. Angélica morreu com cento e doze anos e Steven com cento e nove e não se sabe se ela realmente o perdoou ou se voltaram, esperamos que o assim.
Observação: todas minhas crônicas são fictícias.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 25/07/2022
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