Pedi pão
Quando acordei ao sol,
Vi que tinha só um pão,
O coração de um paiol,
Nem comida a um cão.
E passei fome e sede,
O coração se compromete,
O amor não se pede,
O serene ser o repete.
Aglutinei um tomate,
O último o poente,
E mesmo o doente.
Nunca mais escarlate,
O ronronar de ornar,
De corpo de contornar.
Observação: sonetos fictícios.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 04/06/2022
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.