O corpo dela era amar a natureza. E se chamava de Jeniffer e vivia em seu casebre na mata atlântica com dois micos leões dourados e uma arara azul e uma raposa da mata. E alimentava os quatro todos os dias e produzia seu alimento autossustentável. E se casou com Sereno um rapaz ecologista como ela, Jeniffer tinha trinta e ele trinta e dois. Os pais de Jeniffer falavam para ela voltar a sua casa na capital, pois temia que ela fosse atacada por alguma criatura como uma onça mais Jeniffer tranquilizava Jonas e Justa dizendo que tudo estava muito bem, e ela continuou na selva perto da rodovia perto da capital paulista. Certo dia um dos micos que costumava voltar às quatro da tarde para comer não apareceu e ela se preocupou com o bichinho. E buscou com uma bussola por dez quilômetros e achou o mico dela o João morto e estraçalhado no chão vitima de uma onça que passara ali com fome. Ela pegou os pedaços mortais do mico e o enterrou no chão próximo à cabana. Resolveu então pela vida dela e dos outros animais deixar e mata e morar numa casa grande com os outros animais para não acontecer o mesmo com o mico dela o mais predileto. E ficou sob e intensa depressão e ficou internada numa clinica psiquiátrica dez meses. Os pais deram os animais a instituições de animais filantrópicas e Jeniffer se separou do marido por vontade dela. Hoje ela está com quarenta e quatro está depressiva e obesa e deseja somente partir. E Sereno cuidou com afinco da esposa, pois prometera no casamento na saúde e na doença e foi um homem diferente e raro. E ela mudou completamente quando descobriu estar grávida e não obesa, pois e se achava feia e não era. Jeniffer deu a luz a uma menina e um menino gêmeos e para alegria dos bebes deram um mico leão de brinquedo para cada um deles. E foi linda a recuperação desta mãe guerreira e batalhadora. Jonas e Justa se sentiam os avós mais corujas da terra e eram alegrias sem fim. E tinha Jeniffer duas melhores amigas a Salva e a Euclidiana e Serena até abriu um champanha em comemoração que estava guardando ao natal da família. Tudo isso ocorreu em setembro de 2021 e foi uma linda época de paz e de sazonalidade. E hoje e em 2050 com sessenta e poucos Jeniffer é professora de biologia e medicina e animal e um vegetal e seu marido Sereno é doutor em biologia animal biomolecular e tem alto sincopes de paixão por esta área. E juntos tem um asilo que cuida de setenta animais e planta silvestres abandonados nas ruas e estradas do estado de São Paulo. O local tem duzentos e setenta e cinco metros quadrados e tem algo aconchego grande ser. Desde que Sereno voltou de uma viagem ao Manaus recebeu uma proposta de reitoria de uma universidade mineira que aceitou somente se pudesse levar a esposa e os animais conseguem e mesmo assim aceitaram a proposta concernente e com alto destemor de corações retos e cernes de que os amores pela natureza dura eterna e mentes que camuflam olhares sibilarem doravante de todos os seres. Nós todos pertencemos à natureza bastando escolher seu lado.