De galgas chagas
O sereno amor verte,
E cada serena viceja,
A voz que este veja,
E cada ser o inerte.
E cedermos à paixão,
E fazemos a compaixão,
Rodearmos o nó coração,
E chá e boldo a unção.
E creditarmos realidade,
De fazermos sós e bondade,
De ligar-se cara metade.
E fizer desta uma arte,
E o partir e um ala carte,
E ser página de tarde.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 15/11/2021
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