De cada hora
De esse ser fantástico,
O ser humano trágico,
De um momento único,
Digo que aqui o testifico.
De cada hora o semblante,
De querer aqui passante,
De ser um ser semelhante,
De ilhar seu ser diamante.
De cada hora um espesso,
De coração doce e gesso,
E de um animal arisco.
E de um verter afresco,
De não sofrer mais alma,
E estar como que calma.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 14/11/2021
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