Ser o poente
Ser assim doce criatura,
De amar com sua cintura,
De amor com sua longe,
E querer ser até um monge.
O ermo sereno um simples,
De cada palavra os seres,
Como comer um doce todo,
De modo e de cada incomodo.
E o surgir de um momento,
Ser baliza de um mandamento,
O coração se surge sem efeito.
E cair o amor no verso conceito,
De jota brota creditar ornamento,
E ser a ela um doce arrumamento.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 08/05/2021
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