O coração tem um nervo,
Ser estático como o vivo,
O ser humano mais ruivo,
O como o porquê o crivo.

Ser radiante se uma formosura,
De cândida uma hora loucura,
Desde fazer aqui uma moradia,
E cada verso tem sua arritmia.

Refrão
Ido o querer se faz emergir,
Como passos descrer rir,
O passo de um doravante,
Ido o lido e seu cativante.

O crer e de chá o outrem,
Cada vida se diz e sem,
Década de uma falada,
O querer de adiar amada.

O crer e o seu ser venturo,
O querer e de um lucro,
Como fazermos se chorar,
Como ovo a ave se chocar.

Refrão
Ido o querer se faz emergir,
Como passos descrer rir,
O passo de um doravante,
Ido o lido e seu cativante.

O sereno de um passo alente,
Como doce litigante presente,
O quer e o ceder de vastos,
O coração vem-se a arrasos.

De um ser um ser carmesim,
O querer ser um bom fim,
Ainda diante um tormento,
De comer um amor alimento.

Refrão
Ido o querer se faz emergir,
Como passos descrer rir,
O passo de um doravante,
Ido o lido e seu cativante.