Do coração
O senil sentido do porventura,
E como sentir a doce alvura,
Do coração se sente coerente,
De imagens e de sua gente.
Do coração a alma nua,
De invólucros tudo atenua,
De dar-se e fazer o coração,
E realizar como ser vocação.
De um coração um virgem,
De garagem e de fuligem,
O sereno amor de outro.
De cada ora um desseguro,
De cada ora uma página,
De homem e de menina.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 09/02/2021
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