Ser o soneto ser
O crer de uma sã qualidade,
De amar a ela toda eternidade,
O crer de ceder e seu cedido,
Faz daqui algo bom e querido.
Ser o soneto ser uma alvorada,
De uma página por virada,
O sereno verter e de querer,
Ciranda de cada ser inverter.
O sereno verter e de coração,
E peço a vós o meu perdão,
Educados como o fronteiriço.
E de saber calar o rebuliço,
De como o sucesso se vence,
E cada virgem dia se pense.
O diálogo
O ser humano o infinitesimal,
O sexo é como um diapasão,
De como erguer um brasão,
De um verso como igual.
O diálogo tem seus breves,
De ermos e de seus leves,
De dialogar como irmãos,
Puros de caráter e sãos.
O crescer de cada pureza,
De amar como quem reza,
De esperar o ovo a gema.
E temos como o universo,
De cada ora ser adverso,
E cada singela um lema.
O interim da verdade
O reinado de um humano ser,
O coração é doce em saber,
O interim da verdade couber,
E das vidas se faz e souber.
O interim da verdade se faz,
O ser humano bem se traz,
O freio do carro se supera,
E na hora certa se breca era.
O interim de um divórcio,
E amar a ela não é consórcio,
De anos após os sentimentos.
De respeitar todos os mandamentos,
De sirenes de uma jovialidade,
Somos amados pela humanidade.
O soneto dez
O crer de um ser projeta,
E como fosse uma proveta,
Feliz como os seres homens,
De cada paz estamos ordens.
O soneto dez se espaciais,
De momentos sem iguais,
O sexo é uma ornada atitude,
E cada baluarte como virtude.
O amor pela sua santa paz,
E cada ora uma homenagem,
De não refletir nenhuma chantagem.
De um soneto ser hora traz,
O crer e cada momento,
E cada ora um divertimento.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 24/01/2021