Ler

Lentos seus corações,
Entre levados seres,
Ruidosos os momentos.

Ter

Todos nós nos aposentamos,
Entrelaçados suas agonias,
Relvas de suas selvas.

Obter

Onde obrigam versos,
Balbuciando adversos,
Todos podemos vencer,
Entre laços de continente,
Reis e rainhas ajoelham-se.

Ser

Serenata de versículos,
Entre laços das dificuldades,
Rei de um Universo Somente.

Ceder

Creio no santo amor,
Entre versos latentes,
Donde o ser amamenta,
Eles e elas se fazem,
Relvas de suas selvas.

Querer

Quão são meus pecados,
Uns dominam línguas,
Entre versos latentes,
Rei de um universo,
Entre o coração rente,
Rei de um Universo.

Amar

Ao amor se perpetua,
Mas esta uma vontade,
Assim o medo corrente,
Radiosos como versos.

Cada

Creio no um Universo,
Assim o medo acaba,
Donde o verso doar,
Assim o medo vencer.

Alar

Amores de outrem,
Latentes umas vozes,
Assim o medo se vence,
Ruidosas as lágrimas.

Doar

Donde o verso navegar,
Onde indo amor nascente,
Amor de um Ser Verso,
Raízes de um coração.