O sentido da paz. O coração lindo dela. O semblante de uma mulher guerreira e batalhadora. Serena como uma abelha produzindo mel. Ela estudava no estágio remunerado para se formar na faculdade de psicologia. E estava no quarto semestre de dez. E não namorara ninguém e foi solteira sempre e somente dava uns beijinhos em um rapaz o melhor amigo dela da faculdade. E estudavam Freud, Jung e Skinner e Cury. E era feliz estudando muito e bastante com afinco e garra. E se formara em 2025 a faculdade dela bem feita. E ela guardava cinco reais por dia para comprar seus livros favoritos e comprava em torno de quatro por mês. E seus pais eram apaixonados pela linda filha superdotada e queridos. E ela estudava no estágio mais cinco horas por dia mais quatro horas diário na faculdade. Ela era assistente psiquiatra de um homem bondoso, contudo modesto. E fez o Trabalho de Conclusão de Curso com mais duas amigas se formando numa faculdade pública paulista em 2025. E resolvera abrir o negócio próprio com elas. Em dois meses de ofício já tinha vinte pacientes semanais e queria crescer ainda mais. Cobrava duzentos reais por consultas e também conveniados dela. Ela a superdotada era feliz e não quis casar somente namorar sem dormir com nenhum homem. Ela queria um amor perfeito. E adotou um menino de dois anos que era autista e ela o adotou. E com esta criança foi um especial amor e criou ao longo dos anos. De cada sete crianças uma somente autista vence na vida. E ela queria romper esse paradigma e ser uma boa mãe e boa mulher para seu filho adotado e belíssimo. Com oito anos o menino foi colocado numa escola para crianças especiais e ficou lá até a faculdade. E se formou na faculdade de línguas para surdos e mudos a Libras e foi-se feliz. E não conseguia se relacionar com outras mulheres, pois era tímido e nervoso, encontrou uma mulher autista na mesma turma que ele e conseguiu com muito esforço conquista-la e namora-la e se casou em dez anos ele com trinta e ela com vinte e nove. E tiveram para gosto da mãe dois meninos autistas superdotados criados pela avó querida. E o filho da superdotada fez mais uma faculdade a de psicologia a mesma da mãe. Já a mulher do filho fizera psiquiatria com base no conhecimento empírico e social. E cada filho dos dois fizera a primeira dramaturgia e o segundo veterinários ambos os cinco superdotados. E com sessenta e nove anos a avó escreveu todos os dias poesias para agradar aos netos. E decidira se casar com um homem idoso de setenta e dois anos alguns anos mais velhos do que ela. E o idoso fazia quadros pessoais para se vender e fez algum bom sucesso os oitenta e dois movidos pelo talento dela. Já o filho autista fora trazido ao amor sensato e sereno da mãe. E com a faculdade de Libras ele dava aulas por várias localidades. E com cento e dez anos a mãe superdotada foi-se embora ao céu celeste ainda. Com serena vontade ela, o filho, a nora e os dois filhos foram todos muito felizes.