De cada verso
De cada ser um verso adverso,
O crer de quer ser o manifesto,
O ser humano como seu verso,
O corpo pode se fazer incerto.
De cada verso um ombro,
Tão amigo como ser caro,
De cada incerto poente,
E assim mesmo deficiente.
Somos como as madressilvas,
De palavras retas e a avivas,
De um norte e de um sul.
Como fazemos anil azul,
O horizonte se estigmas,
De fazer palavras rimas.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 25/10/2020
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