E cada baluarte
Com versos os serenos sós,
De cada sentida vem se nós,
E como o amor um ator,
De cálida voz de temor.
E cada serena a sua certeza,
De ser como volátil correnteza,
De nimbos e seus cúmulos,
E de cada ser seus carimbos.
De nutri-los como passageiro,
De amar a virgem o inteiro,
E o amor como ventura.
Ela a paz chama-se aventura,
De cada horizonte um verso,
E com certeza e este adverso.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 20/10/2020
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