De cada vento
O corpo tem boa ser unção,
De cada palavra se diferente,
Esse jactante ser o ouvinte,
E como fazer uma genuflexão.
De cada vento corre a caatinga,
De maravilhosos seus luares,
E corpo de que o amor abriga,
De sermos como os pomares.
De cada vento o sentido,
E de amar como cada querido,
De merecer estar se contigo.
O amor se faz como abrigo,
E contradições de remédios,
E somos como seres sérios.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 16/10/2020
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