Ser um presente
Olho os pardais e os rouxinóis,
De armar uma rede a sentir,
O descanso de o guerreiro permitir,
E simples assim como os sóis.
E cada metade de melancia,
Degusta a vontade serene,
E ter uma vida ser perene,
E um quando viver a dia.
Ser um presente a Deus,
Como o contingente loquaz,
Alimentando algo voraz.
Ser um presente se diário,
Um homem bem visionário,
E de ser pertencer os e seus.
O rouxinol adestrado
A natureza de um semblante,
Guia-se como um realmente,
E ser e querer ser diferente,
E cada garante e adiante.
O rouxinol era bem adestrado,
Como fosse uma lantejoula,
Como cada ser se faz e cala,
Sermos condições de alado.
O rouxinol se mostra aventa,
De alarde cada página aumenta,
E sermos como as fantasias.
E concorrer como maresias,
E ser é como desafiante,
Voz de rouxinóis se garante.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 12/10/2020
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