Idade: vinte e cinco anos. Carreira: dramaturga. Corpo: olhos castanhos claros, tez morena, silhueta manequim de modelo, calçado tamanho trinta e sete, um metro e setenta de altura, corpo de oitenta de cintura, usavam óculos para hipermetropia e astigmatismo. E comprara uma casa com seu salário de seis mil reais. E parcelara em trinta anos. E com vinte e sete abriu sua própria companhia de teatro. Compôs várias peças baseadas em William Shakespeare e foi felicíssima. E casara-se com trinta anos com Ele um doce rapaz. E Ela fez vários papéis desde namorada, mulher madura, papel de menina, de antagonista dentre várias artes. Se formar em artes cênicas na Escola de Belas Artes e foi-se feliz. E Ele e Ela tiveram um doce filho: chamava-se de Filho. Ele, Ela e o Filho moravam juntos e unidos por vários anos decorrentes. E o Filho também foi ator como Ela e Ele. E com quinze anos estreitou sua primeira peça Romeu e Julieta e depois fez a Megera Domada, Hamlet e até Otelo. E com vinte anos fizera artes cênicas também na mesma faculdade dos dois pais. E Ela chegou a fazer até pós-doutorado em sua área e Ele também. E demoraram sete anos para concluir-se o tudo e em todos. Depois que Eles três viveram em paz longeva. Produziu Ela cento e oitenta e nove peças de teatro até morrer e Ele fez duzentas e sete, já o Filho fez cento e oitenta e oito peças teatrais. Ela e ela sempre bela anela e anela. Ser presente sempre foi Ela nos estudos sociais de suas peças lindas, nobres e retas. E Ele comprou um carrinho para viajar pelo país depois de aposentado e foram Ela e Ele nessa caminhada. Já o Filho cuidou do teatro e era muito feliz. Filho andava de bicicleta quando ia ao trabalho, já os pais preferiam andar de carro. De cada momento de se mostrar que Ela ficou doente de diabetes e precisou combate-la até o seu fim. Ele era hipertenso e o Filho era depressivo mental. Muitas vezes Ele e Ela consolavam o Filho, pois era um ser muito triste e doente. O Filho tomava risperidona e cloridrato de fluoxetina todos os dias a se viver. Chegou a ficar internado em clínica psiquiátrica três vezes em seis anos. E quando saiu prometeu tomar corretamente todos os remédios prescritos e fizer psicoterapia à vida inteira. E até casou o Filho com uma amiga dele companheira de internação. E tiveram dois filhos chamados Filhinho e Filhinha seres dóceis e amáveis. O sentimento sincero de que Ela e Ele viveram o Filho foi sempre sensacional e quase perfeito se não fora a doença dele. E o Filho somente se aposentou com oitenta anos dedicados a fomentar singelos sonetos que escrevia em seu quarto. E o Filhinho e a Filhinha eram pais sensacionais mesmo com alguns defeitos. Filhinho fora dramaturgo e Filhinha linda atriz e escritora. E com o corpo saudável Ela e Ele corriam todos os sábados e domingos e também aos feriados municipais e estaduais. Ele, Ela, Filho, a companheira, Filhinho e Filhinha eram retos e sociais. E cada semblante saciava a render-se de amor, com carisma e vontade social o amor.