De doravante irdes
O cercear de um bom ver,
Anestesia como um conivente,
De cordialidade de comovente,
Seremos galgados a se pertencer.
De doravante irdes silencio,
Como fosse doce o compendio,
De saciar o mover de lábios,
Como fosse um dos cerni-os.
Como fosse ser um tangente,
De amar a cada nova potente,
Iremos hoje aos nossos pais.
E seremos vezes e de anuais,
De um pai ama uma esposa,
Como o verso faz uma glosa.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 24/09/2020
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