Ela e ela sempre bela e anela
Seus vinte e dois anos passou doente. Vivia de médico em médico. Era virginiana forte de coração feminil. Tinha uma forte depressão de ter perdido o namorado para um acidente de carro e somente ela saiu viva. Estava no carro, e pai, mãe, ela e namorado e morreram os três menos ela que se salvou e ficaram dois meses se recuperando no hospital. Quando soube da notícia entrou em choque e chorou. E foi-se morar com dois tios paternos da parte de pai. Ela ficara na cama por seis meses até se recuperar do grande baque sofrido. E conhecera um jovem rapaz de vinte e dois anos também como ela. Ela era apaixonada por ele e um dia se casaram. E tiveram três filhos e uma menina. A mãe se chamava Anastácia e o pai Anacreonte. Os três filhos se chamavam Eito, Sereno, Otávio e Serenata. Ela se chamava Augusta e fez faculdade de agronomia, pois queria viver no interior de Minas Gerais seu estado favorito. Anacreonte fora fiel até o seu fim. Comprou para eles seis uma casa com cinco quartos, dois banheiros, cozinha, sala de estar, um pequeno jardim, garagem para três carros, piscina avaliados em novecentos mil reais. E Augusta fora doutora em sua área e Anacreonte também. Augusta viveu até os cento e três, Anacreonte viveu até os cento e cinco. Eito viveu até os cem, Sereno viveu até os noventa e nove, Otávio viveu até os oitenta e oito, e Serenata viveu até os cento e dez como a mais velha da família. Para complementar Serenata virou professora de música e tocava na orquestra municipal de Belo Horizonte todas segundas, quartas, sextas e domingos, doravante ela dava aulas nas horas vagas. E compôs para a mãe essa música: de carinho todas as mães são cheias, como o coração sempre nos conduz, levando a Cristo a nossa cruz e como o amor chagado se semeias. E publicou seu primeiro CD com trinta anos a completar e trabalhou mais de oitenta anos na área de música. E casou-se ela com Joaquim e tiveram dois filhos, Samantha e Jeniffer. As filhas eram os olhos da água dos dois pais. Serenata era também professora de matemática. E rimava poesias como fosse conduz sempre diletas. E gostava de namorar o bom marido. Noites de amor sensatas eles dois queriam se sentir amados esposo e mulher e ela e ele. Ela e ela sempre bela e anela. Com o amor chagado de que precisamos amar para sermos amados é realmente algo reto e concreto. Serenata também sofreu um acidente, mas fora de bicicleta e fora hospitalizada e, ficaram seis meses entre a vida e a morte. Estava com mais de oitenta anos quando morreu. E os irmãos e marido e colocaram no epitáfio a seguinte mensagem: fora mulher, mãe, professora, musicista e grande mulher. Que Deus sempre a abençoe no céu no corpo, mente alma e espírito. De cada hora de que Serenata viveu imitara a Augusta como mãe e linda mulher. E ambas as mãe e filha estão hoje no céu. E o restante dos parentes vive em amar, crescer e perdoar coerentes. E vivem hoje os dois filhos dela e amam pai e mãe em seus diletos e lindo coração.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 24/09/2020