O caderno perfeito
O silencio silêncio silencioso,
De ronronar suas resmas,
E tão lerdas como fosses lesmas,
E como ser brio e cioso.
O caderno perfeito se atinge,
Ser marido como conjetura,
E ser um homem que não finge,
De cada passar doce acura.
Os cadernos como silvestres,
De cada mover como equestres,
De um símbolo de algures.
De calar-se e ver os lugares,
Esta morta atlântica se faz esses,
E morares com doses fases.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 18/09/2020
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.