Cegos de amor
De querer ser como um ator,
De flagelas como o arpoador,
Remando como o decurso,
E recebendo abraço de urso.
Cegos de amor polivalente,
E de seres como o expoente,
E ser assim como semente,
De amar o amor e gente.
De ser um cego que derivam,
As palavras de todas as gorjeiam,
E crivam como as criaturas.
E receber de Deus as curas,
Como escrever estas cartas,
E de nós desatas e reatas.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 27/08/2020
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