Ela e ela com sempre bela
Ela sempre bela e ela. E tinha vinte e nove anos. Com tez morena, olhos castanhos claros, silhueta esbelta, um metro e setenta e sete de altura, bustos largos, cinquenta quilos, lábios pressurosos e signo de virgem. E casara-se com vinte anos com o bom Paulo. Ela se chamava Ermínia e ele já disse o nome. Ela era vendedora de açaí e tapioca. Trabalhava nas portas de faculdades todas as noites junto do querido marido e do filho recém-nascido. Se chamar o filho de Denode. E eram felizes com seu carrinho montadinho de coisas. E Ermínia ganhara uma bolsa para estudar na faculdade que se vendia alimentos. E fez gastronomia. E depois fez pós-graduação e depois mestrado com direito até ao doutorado. E Paulo a ajudou nas madrugadas a estudar para a faculdade linda. E Denode quis ser como a mãe ao crescer. E pai, mãe e filho compraram uma linda casinha com dois quartos, um banheiro, uma cozinha, uma área de cozinha, sala de estar, garagem para um carro e área de jardim pequeno. Ela montou um restaurante como self-service. E tinham-se alimentos uns melhores que os outros param se degustar. E o carro chefe do restaurante era açaí com tapioca recheada de frango. E tinha-se o pastel de Bauru, as esfias de carne, queijo e diversas. Tinha-se a pizza de mozarela, de queijo, portuguesa e calabresa. Tinha-se o bom cachorro quente com três salsichas dentro mais maionese e dentre vários nutrientes. E tem-se o famoso arroz com feijão mais frango, peixes e saladas. Também se tem aquele suco de acerola, maracujá, manga e goiaba dentre as refeições. Assim o restaurante se chamava: O bom restaurante quem se alimenta aqui garante. E depois que o movimento aumentou em mesma com a crise de corona o restaurante ficou três meses fechado ao público e quase se fechou. E tinha somente uma esperança: o momento ruim passar. Ela e ela com sempre bela era alegria. E somente Ermínia fazia a diferença ao lado do marido e Paulo também. E montaram filiais da empresa em carros particulares e contrataram seis funcionários para gerir os três carros com comida a serem comercializadas. De cada dia uma féria séria. E Ermínia foi certeira na profissão e o marido também. Paulo foi mestre em Gastronomia também. E Denode foi feliz ao lado dos dois pai e mãe. E também se formou em gastronomia e foi sincero ser e cometer. Os três eram religiosos e davam trinta por cento dos salários para a igreja deles de Santa Rita de Cássia. E morreram ela com cento e dois, o marido com cento e três e o filho Denode com cem anos a se completar, e se escreveu em um livro a autobiografia dos três como forma de superação e fé. E cada momento Ermínia sofreu mais ela e o Paulo eram fieis unha e carne e tiveram uma paternidade serena e correta. E Denode foi pai também para todos os corações e vertentes sociais magníficas. E Paulo foi como uma espinha na carne seu coração abençoada pela fé que tinha. E Ermínia morreu bem com caridade, amor e perdão.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 27/08/2020
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