Chagada ela
Ela tinha vinte e sete anos e era esbelta, tez morena, um metro e setenta e sete de altura, olhos esverdeados, silhueta bela. Bustos enormes, tamanho trinta e cinco de calçados, usavam óculos somente para leitura, lábios pressurosos e de signo de virgem. E de cada momento de sermos como aprimorados com nossa alegria. Ela se chamava Diva uma garota sensata e correta. E namorara Joaquim um homem bom e honesto. E casou-se em um momento sério, ela estava grávida. E casou-se com seis meses de gravidez já linda. E com nove meses teve a Justina uma menina sadia e doce. E os três foram morar numa casa simples com dois quartos, uma cozinha, um banheiro sem vaga de garagem e com área para salinha e um quintal pequeno. E Justina ficou grávida com dezesseis anos e casou-se cedo com Jonatas e tiveram dois filhos o Juvenal e Juvêncio. Já Juvenal teve dois meninos chamados Somente e Presente. E Juvêncio teve duas meninas chamadas de Poliana e Ébria. E todos viveram uma vida santa e digna mesmo sendo de condição social pobre. Diva se apaixonou por literatura e começou a escrever com trinta e três anos e foi-se sucesso e feliz. E publicou setenta e dois livros e foi-se rica até o final de vida. E ela teve um pequeno problema: era hipertensa e diabética e começara a perder a visão. E com noventa e cinco anos ficara cega para sempre e começou a refletir seu coração doce. E escrevia via som todas suas poesias e foi a principal escritora da humanidade com cento e dois anos presentes. E de cada semente que ela plantou na humanidade se consagrou. Chagada ela com coerente amor de mistos de amor e de misericórdia celestes e humanos seres. E de cada sensata oração dela para Deus glória e felicidade mesmo sendo cega. De mulher pecadora virou santa. E muitos dizem que ela foi e é santa. Quando morreu de um acidente vascular cerebral ela se entregou ao amor do criador e não chorava somente se alegrava em Jesus. E passados dez anos de sua morte virou bem-aventurada e conseguiu ser santa padroeira das mulheres cegas aqui no Brasil e no mundo. Ela era descendente de espanhóis com povos afrodescendentes. E se orgulhava de uma só coisa: não ter orgulho, pois tudo era para os pobres. E os pobres eram a casa dela. E contingente de serenas vontades de sermos coerentes em Deus. E de cada serenidade de que Diva fora santa da igreja. O marido a acompanhou-o em todos os momentos de vida dela. E morreu ele com cento e dez e ela com um pouco mais de cem. E os filhos passaram dos noventa e os netinhos passaram dos cem também. Justina passou dos noventa e foi santa como Diva e foi padroeira das causas justas e de momentos sérios. E Joaquim fora administrador de empresas mais ganhava pouco. E Diva foi mais do lar. Juvenal e Juvêncio foram professores de inglês, espanhol e português. E somos como centelhas divinas de semblante de fazeres o braço e abraço do amar. E Diva foi feliz e triste até a morte e ser.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 25/08/2020
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