De cada hora chagada
De corpo e anil varonil,
Vamos correndo mi,
De fá, sol, lá e si,
De ser melhor aqui.
De cada hora chagada,
De paz corrente selada,
De pazes como entrada,
De oras como assingelada.
De cada momento cutâneo,
De sentir um amor ceráceo,
E cada ilharga de vozerios.
De todos os ombros amigos,
E sermos como mais imos,
De todos os brios dos arredios.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 24/08/2020
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