Com trinta e dois anos Joaquina era professora de duas escolas particulares. E tinha lábios carnudos, tez morena, um metro e sessenta e sete de altura, era esbelta, bustos fartos e um cabelo liso. De dois anos já casados tivera uma gravidez boa e deu a luz ao bom Joaquim. E depois deu a luz a boa Jeniffer. E o marido se chamava Augusto, com trinta e dois anos também. Ela fazia aniversário dia quinze de fevereiro e ele dia quinze de agosto. E fizeram da vida uma virtude serena e casta. Tinha um ser um casal santo. E os filhos Joaquim e Jeniffer. Ela Jeniffer nasceu dia dois de março e Joaquim dia dois de agosto. Diferenciavam um ano do outro nestas datas. E começaram desde pequenos a estudar inglês, português e espanhol. E foram autodidatas nos estudos graças à mãe. E Augusto foi fiel a ela até o fim. E ela foi fiel até fim também. E os filhos casaram-se também. Joaquim casou-se virgem. Jeniffer casou-se virgem. Augusto e Joaquina se casaram virgens também. E Augusto dava aulas na mesma escola que ela. E ensinava português, inglês e espanhol. E dava aulas segunda, quarta e sextas. Ela dava aula segunda, terça e quinta. Eles também davam aulas particulares e cobravam entre vinte até cem reais horas aula. E de felicidade compraram sua casa própria e tinha três quartos, dois banheiros, uma sala de estar, uma garagem para dois carros, uma cozinha e uma área de serviços. De cada mover e lábios os dois se beijavam todos os dias, e simples era o seu jasmim de doces beijos. E os filhos eram o ícone de santidade deste santo matrimônio. De cada filho e filha amada pelos dois pais. E Augusto era um, bom pai, e marido. E Joaquina fora uma boa esposa e mãe. E os quatro foram felizes sempre. E Augusto viveu até os cento e um. Jeniffer viveu até os cento e dois. Joaquim viveu até os cento e dois, já Joaquina viveu até os cento e dois também. De cada mover de lábios pressurosos Augusto e Joaquina formavam o casal perfeito mesmo com a inveja de parentes e de seus vizinhos. E passavam amor e não temor. Cada elegia e idílio de seus corações se mostravam pelo semblante luar. E cada nota tocada em seu teclado Joaquina era perfeita. E Augusto tocava violão como ninguém. E os dois filhos tocavam contrabaixo e guitarra. Montavam uma banda cristã com vertente em amar Jesus o Nosso Mestre e Senhor. E ficaram trinta anos se apresentando em barzinhos e pequenos shows. Chegaram a compor uns quatro CDs e dois DVDs. Mas o sucesso veio quando o último CD completo se fez na internet. E ganhou um prêmio melhor de melhor banda gospel daquele ano lindo. E a música escolhida foi: vamos para a casa do Senhor Jesus Cristo Nosso Senhor e Mestre. E depois emplacou outro sucesso: venha Bom Deus. Já o terceiro som foi: cada um no coração de Deus Nosso Senhor. De cada novo sucesso mais dinheiro em seus bolsos. Como quando for músico é lindo. Mas ser escritor é chama de querer ser para o bem, pelo bem e com o bem. Serenidade de que somos amados por Jesus e o bem se há de se fazer.