Com o servo ser
Como silencioso amor devota,
De serem paginadas suas vozes,
De serem movimentos atrozes,
E cada palavra no livro anota.
Com o servo ser somos deficientes,
De ser mostrarem-se aparentes,
O coração se faz como repente,
De cada elegia ser o fielmente.
De cada vontade somos cordiais,
De mais seremos com sinais,
De cada volta de um crepúsculo.
E de galgar um soneto cálculo,
De cada hora de vás piedade,
De sermos corações em vontade.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/08/2020
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