O amor dela só ela
Com singeleza serena ele corria no ônibus. E tomou o ônibus errado nesta vontade de dia. E escutava todos os momentos rádios de gosto pessoal, era abafado com pessoas ao lado conversando alto e em bom som. E pegava ainda o metrô para chegar-se ao trabalho aqui na capital. E era chamado de Eustáquio um homem forte e de fé. E era assistente de recursos humanos numa empresa média e era feliz mais queria mais. E conheceu uma estagiária e chamava-se Patroniza uma mulher que lhe cativou e que queria namorá-la. E chegavam todos os dias com um bombom de chocolate brigadeiro e este era também o favorito dela. E começaram a conversar. Em um final de sexta-feira ele a convidou para tomar uma cerveja num bar e foram lá. E começaram a dançar. O dia amanheceu e os dois estavam numa cama de casal num motel. E ela se vestiu e ele também e os dois trocaram carícias e combinaram-se de se falar segunda e assumirem um começo de namoro. Simples como a aurora Patroniza ficou grávida e contou isso a ele. E ele decidiu assumir o filho ou filha que ela estava parturiente e tiveram um bebê em nove meses exatamente. Ela trabalhou por seis meses e os outros três ficaram em casa esperando nascer o filho. E teve uma linda menina e a chamou de Anjinha, pois parecia um lindo anjo dado por Deus para eles dois. Eustáquio deu tudo do melhor para a filha e sentia-se feliz como pai. E Patroniza viveu muitos anos em alegria com o marido e a filha. E compraram uma casinha na zona sul da capital e tiveram mais dois filhos chamados de Leon adia e Levante filhos amados. Anjinha foi médica endócrina e dermatologista e se formou aos vinte e nove anos. Já Leo adia foi professora de inglês e português e Levante professor de literatura e geografia. E os cinco foram felizes. E Eustáquio formou-se pós-doutor em administração e economia financeiras e Patroniza foi administradora e contadora também. E ela que fazia a declaração de imposto dele, dela e dos três filhos. E foram felizes por oitenta anos quase, e ela viveu até noventa e nove, o marido até os cem, e cada filho e filha passou dos oitenta. E com garra de mulher batalhadora ela Patroniza foi fiel a ele até o fim. E ele foi fiel a ela também. Com raízes profundas de um amor fidelíssimo os semblantes deles cinco eram um afinco no amor de Jesus. Com cada dia vivido davam graças a Deus e eram sempre felizes. Eustáquio teve um aneurisma mais superou este entrave e depois ficou aos oitenta anos paralíticos do lado direito do corpo e ela cuidou dele. Ela Patroniza tomava vitaminas para não ficar doente e o marido tomava mesmo enfermo. E os filhos tomavam vitamina D, complexo B e ômega 3 para combater os antioxidantes que derivavam serem responsáveis pelas doenças médicas. E de cada amor dela só ela importava ser coadjuvante em amar e sempre perdoar mesmo estando certa ou errada, feliz ou infeliz como amparos descritivos de mentes ocupadas em fazer o bem. De cada vontade de sermos atores e atrizes de nossas vidas sejamos primeiro.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 12/07/2020
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