Com coração e dela
Quando o sentir de cada vez que associa seu perdão o amor de Jovita pela literatura era incrível e linda. Tinham na idade atual trinta e oito anos decorrentes. Era felicíssima e contente. Tinha um metro e setenta de altura, tinha olhos castanhos, cabelos lisos, lábios pressurosos e tez morena. E não se casara mais namorara dois rapazes e jamais ficara grávida, e usava anticoncepcionais intravenosos a cada quinze dias exatamente. E chegou a tomar a pílula do dia seguinte quando se esqueceu de tomar o remédio para não engravidar. E Jovita namorou Josuel e Américo e o primeiro ela começou a namorar aos quinze e ficou até os vinte e três e o segundo dos vinte e quatro até os trinta e sete namorados. E Josuel era fiel a ela o problema era que ela não queria ter filhos ou filhas com nenhum rapaz. E aos quarenta e dois anos resolveu adotar um bebê num orfanato com dois anos de vida a criança. A mãe da criança abandonara a criança, pois não tinha condições e de criar a ela. E era um menino lindo e maravilhoso, e ela o educou, deu alimento, carinho, estudo, um lar. E chamou-o de Josenildo em homenagem ao pai dela com esse nome. Jovita viveu muitos anos com o filho querido e deu a ela muitas bênçãos e graças. O menino começou a escrever com cinco anos e com dez estava no ensino médio e depois uma faculdade: a de letras. E escrevia de tudo desde ajudar com autoajuda, romances, crônicas, artigos e até sonetos. Arriscava-se a escrever tudo, pois era ultrarromântico. E de signo de virgem era metódico como todos os virginianos. Josenildo resolvera não ter filhos também mais somente adotar como a mãe e adotaram três crianças, dois meninos e uma menina ambos os três pequenos de colo. E Jovita ajudou com os netinhos adotados e deu-lhes do bom e do melhor. E cresceram em graça e santidade. Com quinze anos de exercício na escrita Josenildo foi o maior escritor português da atualidade e levara três vezes o premio Jabuti e de Nobel de literatura também. E Josenildo era e perfeccionista, e cheio de alegria interior. E casara-se mais não tinha filhos próprios e dedicou à mãe Jovita todos os seus escritos. E Jovita viveu até os cento e onze de idade e Josenildo passou dos setenta ambas as mãe e filho adotivo foi feliz. Jovita era apaixonada também por colecionar carrinhos pequenos de miniatura e de séries de televisão também. Jovita quando foi morar num asilo porque não podia mais ficar sozinha deu todos os bens dela para o filho cuidar e dedicou seus últimos vinte livros para agradecer tudo o que o bom filho fizera de bom para ela. Josenildo era perfeito como filho e marido e jamais fizera mal a ninguém. E fez como a mãe disse, ao morrer doar para o orfanato de onde foi tirado ele todos seus dinheiros e bens que estavam na casa dos dez milhões de reais. E Josenildo foi fiel a ela como filho e ela fiel a ele como mãe. Somamos a somar e edificamos como a cada, lugar. Com precisão o amor se torna verdadeiro quando o amor se doa como por inteiro. Basta ser.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 11/07/2020
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