O amor de teu ser semblante,
Começando o amor terno,
E simples como o guiam-te,
E ser mais ser como interno.

Como te amo meu amor,
De vozes que se concitam,
Cada palavra em seu ardor,
E cernes que se creditam.

Refrão
Como o semblante te ouve,
E como alimento agridoce,
E cada hino se faz e louve,
O coração se mostra doce.

Com uma doce ser alegria,
Ser alimento de quem ser,
E rudimentar a paz harmonia,
E cada vontade de se crer.

O labor sensato de vozes,
De radiosos como forem,
E ler Camões e nozes,
De cada ser como serem.

Refrão
Como o semblante te ouve,
E como alimento agridoce,
E cada hino se faz e louve,
O coração se mostra doce.

O sentido de suas pazes,
De corredores de molares,
E sentir como serem os lares,
De cada mover de ases.

De cada mover de lábios,
Como o vento se discerne,
E pavios curtos e néscios,
Com amor de cada cerne.

Refrão
Como o semblante te ouve,
E como alimento agridoce,
E cada hino se faz e louve,
O coração se mostra doce.