Soneto de verdade
Somos o verso de alugar-te,
De recobrir suas manteigas,
De fazer sociais que se cegas,
E calmas o calar que sorte.
Soneto de verdade se economiza,
Um cercear de versos nobres,
E ornar o cavalo que pobres,
Meandros de carro e baliza.
Soneto de versos enobrecidos,
De cada momento serena só,
De como o silencioso ao pó.
De tivermos seres dantescos,
E sermos como versos arabescos,
E fazer o amor aos queridos.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 06/07/2020
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