O amor se prova
O amor dela se torna pulsante. E de cada semear de seu pomar de ideias ela era cheia e dedicava parte do dia a sua pequena horta em seu apartamento de tamanho médio. Decidira ser agricultora do lar, e tudo o que plantava se consumia. E se formara engenheira agrônoma e era fiel a natureza como um todo. E tinha um sítio no interior de São Paulo onde passava quatro dos sete dias da semana intercalados. E plantava tudo. Desde tomate, café, arroz, jabuticaba, acerola, maracujá dentre quase vinte plantações diferentes, e vendia tudo. E fazia hortas orgânicas de várias plantas e era tida na região como a dona da agricultura. Ela era apaixonada também por cavalos e tinha dois no sítio. E cavalgava dia após dia em suas folgas. Um cavalo se chamava Azalão e o outro era Coragem. E com muitos amores de que ela amava o amor pela natureza era ser feliz e contenta. E ganhou um prêmio da associação de agricultura do estado como a melhor alface de semeadura orgânica existente no ano decorrente. E continuou plantando mais e mais. Formara-se em engenharia química também para ajudar na agricultura. E era tida como a patroa do bom legume. O amor se prova na mesa e ela era assim. e não se casara e decidira adotar um cachorro e um gato como filhos postiços. E dera o nome de Avalanche e Destro para os dois, e o apartamento ficara mais harmonioso de cada vertente em cada ser. E comprou mais um apartamento e fez mais mini, plantações congênitas. Chegou a ser declarada doutora de uma faculdade pública do estado. E continuou seu maior projeto: fazer o bem pela natureza. E de singeleza doce com o mel tudo reaproveitava em suas hortas desde pneus até garrafas de plástico. Como não tinha amor maior ela fez até um apiário com abelhas sem ferrão para cultivar em seu sítio. Tinha três funcionários no sítio que eram assíduos dela. Um era seu pai de alta idade, um rapaz amigo de infância e uma prima cozinheira. E com trinta anos fizeram uma festa enorme para ela, com todos os parentes, amigos e vizinhos. Todos a amavam e queriam seu bem. E tinha dois rapazes que eram apaixonados por ela, mas não lhes dava atenção. E foi-se vivendo ano após ano em torvelinhos de esperança e fé. E cada dia lindo tudo revertia em cada vertente. O amor dela pela mãe natureza era ser feliz e sempre contenta. Com singelos doces de se amar e se querer bem ela tornou-se milionária em cinco anos e doava parte do salário para a comunidade carente. E como a singeleza forte e de que precisamos uns dos outros sejamos castos e felizes. Com o amor forte ela ficou mais ainda ser. Com o sentimento de ela ser poente e crescente o ditame desta hora se faz coração. O conciliar agricultura com casa tudo se convertia em melhor ser e provimento social. E ela teve mais de dez hectares de plantações e foi-se contenta e feliz. A concorrer medo de não vencer ela se sentia bem. E fazia a caridade prover seu coração. E com sentimento ela vencia com amor e dedicação. Com quarenta e dois anos ela já estava feliz.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 29/06/2020
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