Somos feitos de humanidade. Somos a realidade, e somos a sociedade. Cada um fazendo sua parte no social. Zelando pela moral e os bons costumes também. Apaziguando cada vertente com doces colóquios e sentimentos breves e leves. Assim devemos ser nós a humana humanidade. A sociedade nos impõe pesados tributos, impostos caríssimos que nos dá grande prejuízo financeiro. E como a carga tributária é mais alta aos mais pobres o coração pede ajuda e muitos são obrigados a aderir à rede pública de saúde, pois não podem pagar um convênio simples assim. Vai desde uns duzentos reais até mais de cinco mil para uma família com três filhos, esposa e esposo. E muitos estão se distanciando da sociedade indo morar nas ruas e sem certeza de bem melhor viver. Muitos perderam seus empregos e estão sobre vivendo com um salário mínimo e sem chance de se vencer na vida. Muitos moradores de rua tem somente um cobertor, roupas sujas e velhas como companheiras e uma garrafa de aguardente para animar o corpo. Outros moradores vendem alimentos nas portas dos faróis e tem um animal ou m mais para cuidarem dele. Outros catam papelões e plásticos e até metais para viver. A média de cada quilo de papel gera-se poucos reais e no final do mês se arrecada um pouco menos de mil reais o todo. Muitos dormem no chão frio e usam jornais para se mantiver a temperatura do corpo. E tem até moradores agredidos por pessoas que não tem misericórdia deles e jogam até fogo e álcool para se divertir e matar esses pobres seres. E tem mendigos que vencem na vida e saem dessa situação avassaladora e ajudam uns aos outros. E semente de pazes singulares é amá-los com doçura e esmero, pois também são seres humanos como nós. E se cada um dos mais de vinte mil que temos nas ruas de São Paulo fossem tirados da linha de pobreza o mundo agradeceria. E sairiam das drogas, das bebidas, das dívidas e de todas as mazelas que impõe vexatórias condições de saúde e de higiene. E fazemos esta campanha: morador de rua é gente como a gente. E assim tudo mudaria para melhorar a situação deles e delas. E para acentuar muitas moradoras de rua quando grávidas são abandonadas pelo parceiro e são obrigadas a viver em situações precárias de saúde alimentar e higiene. E acabam abandonando seus filhos e filhas na porta de alguma casa ou hospital. E isto é triste, pois todos nós seres humanos merecemos ter uma alimentação, roupas, moradia, educação e segurança dentro e fora de nossos lares não importando onde. E que cada morador em situação de rua se sinta abrigado em cada momento de suas vidas. E no momento certo eles e elas vão encontrar um norte e serem felizes. E rezemos e ajudemos este povo necessitado de ajuda e amparo e que sejamos um semblante de bons momentos e sínteses de se vencer na vida honestamente. E viva o amor e não a dor. A sociedade agradece quando um ser humano vence essa situação de ser morador de rua para ser de um lar.