Quando estamos sozinhos,
Necessitamos de uma vertente,
Mais amor do que seus carinhos,
Somos arestas de cada entente.

Como seu sucesso está corrente,
E falar a si mesmo não apraz,
Não mais se surge como mente,
E simples desejar de sua faz.

Refrão
Como o amor de sua ternura,
Abastecendo cada caridade,
E somos a paz de tua cura,
E cercamo-nos da eternidade.

O crepúsculo de um sol,
Ainda belo ao seu amanhecer,
E simples dizer do arrebol,
E sermos dela paz a aquecer.

O serviço de um ser varonil,
Com o amor de quem nutrir,
E correndo contra um e mil,
Façamos de a verdade o vir.

Refrão
Como o amor de sua ternura,
Abastecendo cada caridade,
E somos a paz de tua cura,
E cercamo-nos da eternidade.

Com sutileza sua promessa,
De ir-se vir de cada vença,
E o amor vem e se convença,
E ainda lá se tem alguma pressa.

O logradouro de suas metades,
Somos como ermos diversos,
De dias e pazes de seres repletos,
Concorrendo cada uma das verdades.

Refrão
Como o amor de sua ternura,
Abastecendo cada caridade,
E somos a paz de tua cura,
E cercamo-nos da eternidade.