Ela somente quer amar
Simples como uma flor inculta e frondosa o amor de Belíssima era inventar poesias. E vivia escrevendo poesias desde os três anos de vida. E tinha um amor pelos grandes escritores e escritoras modernos. E escrevia sobre alegria, aventuras, ação, ficção e diversos outros tipos de poesias em cada sua arte. Ela publicou seu primeiro livro com dez anos decorrentes e não parou mais por aí. Era apaixonada por William Skakespeare, Machado de Assis e Cecília Meirelles seus ícones. E deixava bilhetinhos de amor todos os dias para o pai e para a mãe. E sentia-se feliz o amor de venturas sadias. E praticava ciclismo era a terceira melhor da turma daquela época aos nove anos. E gostava também de futebol feminino e almejava seguir carreira mais a escrita falou mais forte no seu coração. Belíssima era virginiana e metódica, mas o que a alegrava era ser excelente escritora. E de cada poesia feita ela se realizava com um norte sideral e de caráter inovador. E com o amor pela escrita ela ganhou o maior prêmio de escritores mirins para sua idade aos doze anos decorrentes. E ganhou o prêmio com a poesia com este título: como amar e amar como. E foi-se sucesso nacional. E tornou e se no futuro professora de português e de inglês suas duas paixões. E com vinte anos estava formada nessas duas áreas do conhecimento. E casou-se com Novato um homem bom, nobre e fiel a ela. Ficaram casados por cinquenta e nove anos e tiveram dois filhos, quatro netos e dois bisnetos a realização de Belíssima. Com cinquenta anos ela completava seu cinquentenário de cinquenta livros feitos. Foi-se sucesso. E Novato também escrevia e alguns livros foram coautores. O filho Diamantino e a filha Joaquina deram muitas alegrias a mãe Belíssima e foram escritores como a mãe proeminente vencedora na vida e na fé pessoal. De cada momento de que somos amados por quem nos ama esse amor superabunda em cada vertente social. E com certeza mesmo depois de morrer Belíssima sempre habitaria nos corações com fé e esperanças de verdade. Novato morrera antes vítima de um acidente vascular cerebral e deixou como herança três casas alugadas na cidade, três na praia e uma boa quantia em dinheiro de pensão que ele deixou para ela antes de partir. E assim não passaram necessidade e ela também tinha seu próprio sustento. E Diamantino ganhou um carro da mãe e Joaquina uma casa para os dois irmãos lá morarem quando saíssem de casa. De cada momento ao lado da mãe somente saber saía de seus lábios pressurosos em dizer: meus filhos eu lhes amo para sempre. E foi-se um gentil coração enraizado como flores bem fincadas na rocha e jamais iriam se destruir. E com quarenta e um Diamantino ganhou um prêmio internacional de literatura e a irmã três anos depois. Com singeleza de que somos feitos de palavras e letras o sentido de viver se mostra. E Belíssima está com Deus e lá no céu habita uma mulher de fé e forte. E com certeza, Novato está lá com ela hoje no amparo paterno.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 18/06/2020
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